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Petrobras prepara início da perfuração na Foz do Amazonas
Por Silvio Cassiano - SiCa
Publicado em 22/05/2025 12:59
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A Petrobras está prestes a iniciar a perfuração de seu primeiro poço em águas profundas na Bacia da Foz do Amazonas, na chamada Margem Equatorial. A estatal aguarda a liberação do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) para realizar um teste operacional, última etapa antes da concessão da licença ambiental definitiva. A estrutura que permitirá o ensaio — uma base de resgate à fauna — foi aprovada nesta segunda-feira (19), em Oiapoque, no Amapá.

 

A iniciativa, no entanto, reacende o embate entre o setor energético e a ala ambiental do governo federal. Entidades ambientais alertam que a abertura de uma nova fronteira petrolífera contraria os compromissos do Brasil com a transição energética e fragiliza a imagem internacional do país, especialmente às vésperas da COP30, em Belém. Os críticos também lembram que o local da perfuração, a cerca de 175 quilômetros da costa, ainda apresenta presença de corais, o que exige cuidados extras. Já os defensores, como o Instituto Brasileiro de Petróleo e Gás (IBP), afirmam que a produção pode reforçar a segurança energética nacional e gerar desenvolvimento socioeconômico para o Amapá.

 

 

A pressão por avanços também vem do Congresso. O presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), tem articulado apoio ao projeto e defende a exploração como alternativa de geração de emprego e renda. Segundo o IBP, o potencial da bacia pode atingir 1,1 milhão de barris por dia até 2029 — o equivalente a cerca de um terço da atual produção nacional. Paralelamente, o governo federal prevê leiloar 47 novas áreas na região em junho, apesar da insegurança jurídica que afastou interessados nos últimos certames. A travessia da plataforma até o ponto da operação pode levar até 20 dias, com início dos testes previsto para o fim deste mês.

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