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Joe Biden é diagnosticado com câncer de próstata com metástase óssea
Por Silvio Cassiano - SiCa
Publicado em 19/05/2025 13:22
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O ex-presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, foi diagnosticado com um câncer agressivo de próstata que já apresenta metástase nos ossos, conforme comunicado oficial divulgado neste domingo (18) por sua equipe. A informação encerra dias de especulação e representa uma guinada dramática na narrativa de saúde que vinha sendo apresentada até então.

 

Segundo o informe, Biden passou por exames após relatar sintomas urinários mais intensos. A investigação médica identificou um nódulo na próstata, e exames realizados na última sexta-feira (16) confirmaram a gravidade do quadro: além do tumor maligno, foi detectada a disseminação de células cancerígenas nos ossos — um estágio avançado da doença, conhecido por exigir tratamentos complexos e com prognóstico reservado.

 

 

Apesar disso, a equipe médica destacou que o tumor é sensível a hormônios, o que, em teoria, oferece possibilidades de resposta positiva ao tratamento. Biden permanece em sua residência em Wilmington, no estado de Delaware, onde passa o fim de semana ao lado da família enquanto considera, com seus médicos, as opções terapêuticas disponíveis.

 

A revelação ocorre poucos dias depois de um porta-voz afirmar publicamente que Biden havia sido diagnosticado apenas com um “pequeno nódulo” — uma declaração que, à luz do diagnóstico atual, soa no mínimo desinformativa. A diferença de tom entre os comunicados sucessivos tem gerado críticas quanto à transparência da equipe do ex-presidente e alimentado dúvidas sobre a real extensão do problema desde o início.

 

A saúde de Biden já era um tema sensível durante sua presidência, especialmente por ele ter sido o ocupante mais idoso da Casa Branca. O tema voltou à tona após sua desistência da candidatura à reeleição em 2024, decisão que até então vinha sendo atribuída a fatores estratégicos, e não a questões médicas — algo que, agora, será inevitavelmente reavaliado.

 

 

Em fevereiro de 2024, Biden havia sido considerado “apto para o serviço” após exames físicos regulares conduzidos pelo médico Kevin O’Connor. Nenhuma preocupação adicional foi apontada. Desde então, o ex-presidente adotou uma postura mais discreta, mas manteve aparições esporádicas, como no programa The View, em que negou rumores sobre um possível declínio cognitivo. “Eles estão errados. Não há nada que sustente isso”, declarou, em tom direto.

 

Aos 82 anos, Biden enfrenta agora um dos desafios mais graves de sua trajetória pública. Ainda que fora do cargo, sua condição de ex-presidente e sua figura central na política americana recente tornam o diagnóstico um evento de repercussão nacional — e internacional.

 

 

A forma como a doença foi inicialmente comunicada, com lacunas e suavizações, levanta questionamentos não apenas sobre a saúde de Biden, mas sobre a transparência de figuras públicas diante de temas que impactam diretamente o interesse coletivo. Quando se trata de um ex-chefe de Estado, a linha entre privacidade e responsabilidade pública é tênue — e, mais uma vez, foi administrada com hesitação.

 

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