
Preso na madrugada desta sexta-feira (25) em Maceió, Alagoas, o ex-presidente da República Fernando Collor de Mello, de 75 anos, chamou a atenção não apenas pelo desfecho jurídico de sua trajetória, mas também pelas transformações em sua aparência ao longo dos últimos anos. Adepto de diversos procedimentos estéticos, o político costumava frequentar clínicas dermatológicas de alto padrão acompanhado da esposa 28 anos mais jovem, Caroline Medeiros.
Entre os tratamentos realizados, destacam-se sessões de laser para suavizar rugas, uniformizar o tom da pele e amenizar manchas faciais, buscando um rejuvenescimento sutil, lentes de contato nos dentes, além de se submeter a harmonização facial.
Fernando Collor está “sereno” e aguarda decisão da PF sobre transferência para Brasília
Outra intervenção estética que se tornou uma marca registrada de seu visual é a chamada técnica das luzes “ao contrário”, na qual os fios grisalhos são destacados e, posteriormente, tingidos de preto — o oposto da técnica convencional que ilumina os fios escurecidos. O resultado é uma aparência mais jovial e alinhada com a vaidade do ex-senador, que sempre demonstrou preocupação com sua imagem pessoal.
Fernando Collor também costuma frequentar o salão de beleza de Jassa, o mesmo cabeleireiro que cuidava de Silvio Santos.
Veja o antes e depois dos procedimentos estéticos feitos por Fernando Collor Ex-presidente costumava frequentar clínicas dermatológicas
Veja o antes e depois dos procedimentos estéticos feitos por Fernando Collor Ex-presidente costumava frequentar clínicas dermatológicas
Veja o antes e depois dos procedimentos estéticos feitos por Fernando Collor Ex-presidente costumava frequentar clínicas dermatológicas
Por que Fernando Collor foi preso?
Fernando Collor foi preso após ser condenado a oito anos e dez meses de prisão em regime fechado por envolvimento em um esquema de corrupção na BR Distribuidora, revelado durante as investigações da Operação Lava Jato. Segundo a decisão judicial, o ex-presidente teria recebido cerca de R$ 20 milhões em propinas. Em troca, ele atuaria para favorecer contratos entre a estatal e a empresa UTC Engenharia, especialmente para a construção de bases de armazenamento e distribuição de combustíveis.
A ordem de prisão imediata foi emitida por Alexandre de Moraes após a rejeição do segundo recurso apresentado pela defesa do político, esgotando as possibilidades de contestação na esfera judicial. De acordo com os advogados de Collor, o ex-presidente foi abordado por agentes federais por volta das 4h da manhã e conduzido à Superintendência da Polícia Federal na capital alagoana. A expectativa é de que ele seja transferido para Brasília ainda hoje para iniciar o cumprimento da pena determinada pelo STF.
Collor foi presidente do Brasil entre 1990 e 1992, tendo renunciado em meio a um processo de impeachment por corrupção. Após décadas de reclusão parcial da vida pública, ele retornou à cena política como senador por Alagoas, cargo que ocupou entre 2007 e 2023. Seu nome, porém, voltou a ser ligado a escândalos, culminando na condenação pelo STF por corrupção passiva e lavagem de dinheiro no caso que envolveu contratos da BR Distribuidora.
