O prefeito Sandro Mabel (União Brasil) afirmou, na manhã desta terça-feira (1º), que a cobrança da Taxa de Limpeza Pública (TLP), conhecida como taxa do lixo em Goiânia, não será iniciada enquanto não houver segurança quanto à precisão dos dados. De acordo com ele, o sistema de integração entre a Prefeitura e a Saneago ainda apresenta falhas e precisa ser ajustado antes da implementação.
“A taxa do lixo não pode ser colocada de qualquer jeito. Nós temos que estudar bem, temos que fazer uma coisa justa”, afirmou o prefeito durante coletiva com a imprensa realizada durante o lançamento da campanha de vacinação contra influenza em Goiânia. Ele destaca que o objetivo é evitar cobranças equivocadas aos contribuintes.
Mabel indicou que, embora a previsão inicial fosse começar a cobrança em abril, a taxa do lixo poderá ser adiada para os meses seguintes. “Mesmo que a gente perca um mês, dois, três, não tem problema. Nós queremos fazer uma coisa que o contribuinte não pague mais do que deva pagar”, garantiu.
O prefeito também ressaltou que a cobrança não será retroativa e que a Prefeitura está disposta a abrir mão da arrecadação referente aos primeiros meses do ano para garantir justiça na aplicação do novo tributo. “A Prefeitura vai perder a taxa do lixo de abril para frente, porque não adianta eu lançar de qualquer jeito e criar mais problemas. Vamos lançar justo e colocá-la para funcionar”, completou.
A cobrança da taxa do lixo deve atingir cerca de 785 mil imóveis em Goiânia. De acordo com a Secretaria Municipal de Finanças, será calculada com base na metragem dos imóveis. A expectativa da gestão é arrecadar R$ 270 milhões por ano, valor que será destinado ao custeio da limpeza urbana da capital.
Quando será cobrada?
A Prefeitura de Goiânia vai iniciar, a partir de junho, a cobrança da Taxa de Limpeza Pública (TLP), diretamente na fatura de água. A informação foi confirmada pelo secretário municipal da Fazenda, Valdivino Oliveira.
