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Empresários de Itumbiara são condenados por comprar toneladas de fertilizantes furtados
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Publicado em 10/03/2025

  

A juíza Placidina Pires, titular da 1ª Vara dos Feitos Relativos a Delitos Praticados por Organização Criminosa e de Lavagem ou Ocultação de Bens, Direitos e Valores, condenou dois empresários de Itumbiara por receptação e lavagem de dinheiro em caso de aquisição de toneladas de fertilizantes furtados de uma empresa de Minas Gerais. A decisão foi divulgada na sexta-feira (7) pelo Tribunal de Justiça de Goiás (TJGO).

 

Os condenados são José Márcio Martins Diniz, que recebeu pena de três anos, sete meses e 15 dias de reclusão, além do pagamento de 53 dias-multa, e Leonardo Oliveira Pighini, condenado a seis anos, sete meses e 15 dias de reclusão e pagamento de 63 dias-multa. Cabe recurso.

 

O Mais Goiás não conseguiu contato com as defesas dos acusados. Caso haja interesse, o espaço segue aberto.

 

Caso dos fertilizantes

Consta nos autos que as investigações começaram depois que motoristas envolvidos no transporte dos fertilizantes foram presos em uma ação policial, em Minas Gerais, ainda em 2022. Eles, então, disseram aos agentes que a carga ilícita seria levada para Itumbiara.

 

A corporação apreendeu os fertilizantes e identificou os responsáveis pela negociação e movimentações financeiras, que iam para contas de terceiros (laranjas) para ocultar o crime. Para a magistrada, “os réus não se cercaram dos cuidados necessários, compraram os fertilizantes sem nota fiscal e apresentaram documentação fiscal falsa para dar aparência de legalidade aos produtos que deram entrada no estoque de outra empresa”.

 

Já o destinatário final dos fertilizantes foi absolvido. Conforme o processo, não tinham provas de que ele sabia da origem ilícita do produto, pois recebia as notas fiscais que, só depois, foram descobertas falsas. Houve, ainda, a absolvição de réus que receberam valores em suas contas bancárias por falta de elementos que comprovassem participação deliberada na ocultação dos recursos.

 

Sobre a ação da polícia, em Minas Gerais, o prejuízo à empresa de fertilizantes foi estimado em cerca de R$ 1 milhão, à época. Além de motoristas, funcionários também estariam envolvidos. Eles carregavam caminhões sem emitir notas fiscais e pesar os veículos, furtando parte das cargas, conforme a corporação. 

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