O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e o deputado Nikolas Ferreira (PL-MG) manifestaram apoio ao frei Gilson neste domingo (9), após o religioso ser alvo de críticas de setores da esquerda. A polêmica envolve sua parceria com a produtora Brasil Paralelo, o que gerou comparações com o papa Francisco, visto como menos conservador.
Bolsonaro, que é católico, publicou uma foto do frei sem legenda e, horas depois, escreveu que Gilson tem sido atacado por ser um “fenômeno em oração”. “A fé cristã nunca se curvou à perseguição e não será diferente agora. Minha solidariedade a ele e a todos que defendem os valores de Deus e da família”, declarou.
A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro, evangélica, também expressou apoio ao frei em suas redes sociais. Já Nikolas Ferreira, em um vídeo, ressaltou que, apesar das diferenças entre católicos e evangélicos, ambos compartilham valores cristãos. O deputado afirmou que as críticas ao frei vêm de pessoas que “odeiam Cristo” e o descreveu como um “homem extraordinário”.
Frei Gilson tem mais de 5 milhões de inscritos no YouTube e alcançou grande projeção com suas lives de oração às 4h da manhã, iniciadas durante a pandemia. Na última quinta-feira (6), sua transmissão da Quaresma chegou a 1 milhão de espectadores ao vivo.
Membro da congregação Carmelitas Mensageiros do Espírito Santo, o frei também se destaca na música e lidera o grupo Som do Monte, que evangeliza por meio de canções.
O frei vem recebendo ataques nas redes sociais, incluindo de militantes de esquerda que o chamaram de “vagabundo”. Apesar disso, ele afirma que não faz distinção política e que sua missão é estritamente espiritual. “Jesus nunca fez acepção de pessoas”, declarou.
Diante da repercussão, apoiadores incentivam a participação na próxima live do frei, com a meta de alcançar 2 milhões de espectadores simultâneos.
