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Governo Lula aposta em pagamento de R$ 1 mil do Pé-de-Meia para tentar reverter impopularidade
Publicado em 25/02/2025 13:06
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O governo federal inicia nesta semana o pagamento da primeira parcela de R$ 1 mil do programa Pé-de-Meia, um incentivo financeiro destinado a estudantes do ensino médio público. A Caixa Econômica Federal fará os depósitos entre terça (25) e quarta-feira (26), marcando o primeiro repasse desde a criação do programa, em janeiro de 2024.

 

O Pé-de-Meia beneficia cerca de 4 milhões de alunos e funciona como uma poupança educativa. Além do incentivo mensal de R$ 200, que pode ser sacado a qualquer momento, os estudantes recebem R$ 1 mil ao final de cada ano concluído, valor que só pode ser retirado após a formatura. Também há um adicional de R$ 200 pela participação no Enem, podendo totalizar até R$ 9.200 por aluno ao longo do ensino médio.

 

 

Os pagamentos desta semana seguem um cronograma:

25/02 – Recebem R$ 1 mil os estudantes que concluíram o ensino médio em 2023 e nasceram entre janeiro e junho.

26/02 – Pagamento para os formados no ensino médio em 2023 nascidos entre julho e dezembro.

27/02 – Alunos aprovados no 1º ou 2º ano do ensino médio em 2024 terão R$ 1 mil depositados na poupança, disponíveis apenas após a conclusão do ensino médio.

 

Os valores serão depositados automaticamente em contas abertas pela Caixa para os beneficiários. Estudantes menores de 18 anos precisam de autorização do responsável para movimentar a conta pelo Caixa Tem ou em uma agência.

 

 

O Pé-de-Meia enfrentou um impasse no início do ano, quando o Tribunal de Contas da União (TCU) bloqueou R$ 6 bilhões do orçamento, alegando falta de previsão orçamentária. Após negociações do governo, o TCU liberou os recursos no dia 11 de fevereiro, dando um prazo de 120 dias para que o programa seja incluído no Orçamento de 2025.

 

O ministro da Educação, Camilo Santana, reforçou a importância da iniciativa para reduzir a evasão escolar. O presidente Lula, por sua vez, vê o programa como parte da estratégia para impulsionar o governo e melhorar a percepção popular, alinhando-se à sua declaração de que 2025 será “o ano da colheita”.

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