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Preso suspeito de executar fazendeiro a mando da filha em Goiás
Goiás
Publicado em 06/01/2025

O suspeito de executar um fazendeiro a mando da filha e do genro da vítima, em Campinorte, foi preso em Goiás neste domingo (5/1) nove meses após o crime. Luiz Henrique da Silva Lima, 22 anos, foi detido em Novo Gama, no Entorno do Distrito Federal (DF).

 

O suspeito foi localizado na casa de parentes, em um cômodo usado para armazenar pneus. Quatro familiares do capturado foram conduzidos à delegacia por darem refúgio ao foragido.

 

Suspeito de executar fazendeiro denunciou mandantes

De acordo com a Polícia Civil, o capturado é o responsável pela morte de Nelson Alves de Andrade, 73, morto em uma emboscada em 1° de abril de 2024. Mandantes pretendiam herdar uma fortuna de R$ 3 milhões, mas se prejudicaram na própria trama.

 

Investigações revelam que o casal contratou o assassino por R$ 20 mil, mas não pagou pela execução e foi denunciado à polícia pelo atirador. A prisão da filha do fazendeiro e do genro ocorreu em 20 de dezembro de 2024. O casal foi indiciado na última sexta-feira (3/1).

 

Filha teria sido expulsa de propriedade pelo pai antes de planejar execução

Depoimentos de testemunhas revelaram que um desentendimento familiar pode ter sido o motivo do homicídio encomendado. Segundo o delegado do caso, Peterson Amin, Nelson teria expulsado filha e genro de uma propriedade que ele havia cedido após ‘comportamentos inadequados’ e o surgimento de rumores sobre uso de drogas.

 

Mensagens trocadas entre genro e atirador

Luiz Henrique, acompanhado de dois comparsas, surpreendeu Nelson em uma estrada vicinal de Campinorte. A vítima trafegava de motocicleta quando foi atingida. Os outros dois envolvidos ainda não foram localizados.

 

Apesar disso, provas reforçam a participação direta de Luiz Henrique no crime. A polícia conseguiu acessar mensagens trocadas entre o matador e o genro da vítima, nas quais ambos discutiram o pagamento do assassinato. A polícia também interceptou ameaças feitas pelo assassino para receber a quantia devida.

 

Movimentação de bens levantou suspeitas

Após o assassinato, a filha de Nelson começou a movimentar os bens do fazendeiro, incluindo propriedades, gado e valores em conta bancária, o que gerou novas suspeitas e reforçou as investigações contra ela e o companheiro.

 

Embora a filha negue seu envolvimento, alegando que a ideia do crime foi do marido, a polícia acredita que ambos participaram ativamente no planejamento e execução do assassinato.

 

A defesa do casal, bem como a de Luiz Henrique não foi localizada até o momento, mas o espaço permanece aberto para eventuais manifestações.

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