O prefeito eleito de Aparecida de Goiânia, Leandro Vilela (MDB), destacou duas de suas principais preocupações da gestão ao assumir o comando da Cidade Administrativa em 2025. Em entrevista exclusiva ao Mais Goiás, ele mencionou atrasos nos repasses do subsídio ao transporte coletivo da Região Metropolitana de Goiânia e débitos na gestão do Hospital Municipal de Aparecida (Hmap), sob responsabilidade do Instituto Israelita Albert Einstein.
De acordo com Leandro, a situação do transporte público é crítica, com atrasos de até quatro meses nos repasses. Ele ressaltou que o problema afeta diretamente a prestação do serviço na Região Metropolitana e precisa ser tratado com prioridade. “Temos um transporte público aí com quatro meses sem receber”, afirmou.
Além disso, Vilela alertou para os impactos financeiros na saúde, especialmente no Hamap, administrado pelo Albert Einstein. “O próprio Albert Einstein tem reclamado da falta de repasses”, destacou, apontando um débito acumulado de cerca de R$ 30 milhões. O valor, segundo o prefeito eleito, compromete tanto a capacidade de gestão da unidade quanto os resultados esperados para o atendimento à população.
Apesar das dificuldades apontadas, Leandro deixou claro que sua postura não será de reclamação, mas de trabalho. “Tudo isso tem que ser colocado à luz do dia para que a sociedade também possa saber daquilo que estaremos nos deparando, mas não no sentido de reclamar. Eu não sou de reclamar”, disse. Ele reforçou que enfrentará os desafios com seriedade e compromisso para garantir resultados efetivos. “Somos de muito trabalho, de muita luta, de fazer as coisas acontecerem de forma responsável.”
A transição de governo, de acordo com o prefeito eleito, tem sido tranquila até o momento, mas a identificação desses gargalos demonstra que sua gestão começará com desafios significativos. Vilela deve tratar esses problemas com prioridade e sinaliza que deverá enxugar a máquina pública para conseguir recursos e assim efetuar todos os pagamentos necessários.