O Brasil está entre os dez países que mais consomem pornografia, segundo dados do site PornHub. O país ocupa o 10º lugar, com 39% dos usuários sendo do público feminino e 61% do público masculino. O levantamento também indica que 41% da audiência é formada por jovens entre 18 e 24 anos, 26% têm entre 25 e 34 anos, e 14% estão na faixa etária de 35 a 44 anos. A categoria mais pesquisada pelos brasileiros é a de vídeos de transexuais, mesmo sendo o país que mais mata pessoas trans, com 145 assassinatos registrados no último ano.
Em primeiro lugar no ranking estão os Estados Unidos, com um público de 28% feminino e 72% masculino. Em segundo lugar está a Inglaterra, com 28% do público feminino e 72% masculino. Em seguida, a França, que subiu uma posição e agora ocupa o terceiro lugar no ranking de tráfego, com 32% do público feminino e 68% masculino. O Japão caiu uma posição e agora está em quarto lugar, com uma audiência composta por 31% de mulheres e 69% de homens. Fechando o top 5 estão as Filipinas, que subiram quatro posições e têm um público composto por 53% de mulheres e 47% de homens. México, Itália, Alemanha e Canadá aparecem em seguida.
Conforme matéria publicada pelo Correio Braziliense, o vício em pornografia pode ser tão prejudicial quanto os transtornos gerados por drogas, jogos ou dependência de telas. O consumo excessivo e desenfreado traz sérios problemas para quem o consome e, principalmente, para quem se relaciona com esses indivíduos.
A pornografia pode ser um fator de estresse em relacionamentos amorosos, pois o consumo exagerado de vídeos adultos causa falta de interesse e distanciamento em um relacionamento. Além disso, pode desencadear alterações nos circuitos de recompensa do cérebro, especialmente nas regiões relacionadas à dopamina, o que está associado ao desenvolvimento de padrões de comportamento compulsivo.