pretensão de ser o nome da direita na disputa, uma vez que Bolsonaro está inelegível, mas tem vários concorrentes e também tem a animosidade do ex-presidente.
“Sou o único governador que ganhei a eleição no primeiro turno. Ganhei a eleição do prefeito da capital e de toda a região metropolitana. Isso mostra que quem acertou na maneira de fazer política fui eu”, disse o político ao ser questionado sobre qual a resposta ele daria a Bolsonaro.
Jair passou todo este domingo em Goiânia, mas deixou a cidade sem dar entrevistas após o seu candidato, Fred Rodrigues (PL), ser derrotado pelo nome do governador, Sandro Mabel (União Brasil).
“Não sou homem de fechar a porta para ninguém. O Bolsonaro foi extremamente deselegante, até desrespeitoso, mas acho que com a idade, e eu tenho uns anos a mais, vou poder transmitir a ele como é comandar um processo, como é respeitar as lideranças de cada um dos estados”, disse Caiado.
Mais cedo, Bolsonaro afirmou que desconhecia o ‘caiadismo’ e que sabia que para o governador a eleição de Goiânia seria mortal em caso de derrota.
“Não se ganha eleição dividindo as nossas forças. Nós só vamos ser eleitos em 2026 dentro de uma convergência de ideias. Isso é, aquele que tiver mais condições de aglutinar, de disputar e de chegar no segundo turno e conseguir aglutinar a maioria para não deixar que o PT se eleja por mais quatro anos. Acho que esse é objetivo”, completou Caiado.
Na entrevista após a vitória — Caiado também derrotou o nome de Bolsonaro em Aparecida de Goiânia —, o governador demonstrou mágoa com a disputa, em que chegou a ser chamado por Bolsonaro de “governador covarde”.
“Isso não se faz da maneira que fizeram aqui em Goiânia. Se faz sim é com respeito, é com respeito as pessoas que realmente têm prestígio nos seus estados. Cada estado, o seu líder tem que ser reconhecido”, disse.
“Eu continuarei e vou trabalhar muito para mostrar a essas pessoas e a esses que se acham donos da verdade e dos votos que não é assim que se governa, não é assim que se ganha eleição.”