Ao longo da década, os boletins relataram casos de ameaça, injúria, desacato, lesão corporal, difamação, entre outros crimes. Há, inclusive, registros de mortes suspeitas dentro de estabelecimentos de saúde, diz o CFM.
Os locais foram unidades de saúde, hospitais, consultórios, clínicas, prontos-socorros, laboratórios e demais espaços semelhantes. Os autores dos atos violentos foram principalmente pacientes, familiares dos atendidos e desconhecidos. Casos de ameaça, injúria e até lesão corporal cometidos por colegas de trabalho foram registrados, porém de forma minoritária.
Em relação ao gênero, o número de casos foi semelhante entre homens e mulheres, alinhado à proporção atual de médicos brasileiros. Em 2024, já foram reunidos 1.177 episódios de violência, mas muitos estados não forneceram informações mais recentes ainda.