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Bolsonaro Rebate Acusações sobre Tentativa de Golpe: “Tentam Garantir Minha Inelegibilidade”
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Publicado em 21/10/2024

Jair Bolsonaro reagiu neste sábado (19/10) às notícias de que será indiciado no inquérito que apura uma tentativa de golpe de Estado em 2022, após sua derrota para Luiz Inácio Lula da Silva. Segundo a coluna de Guilherme Amado, da Metrópoles, o ex-presidente e alguns de seus principais aliados, como os generais Augusto Heleno, Walter Braga Netto e o ex-ministro Anderson Torres, serão formalmente acusados pela Polícia Federal em novembro.

 

Bolsonaro negou veementemente as acusações e afirmou que nunca tomou providências para instaurar um Estado de Sítio, medida que estaria supostamente contida em uma minuta encontrada com seu ex-ajudante de ordens Mauro Cid. “É mais uma da PF criativa do Alexandre [de Moraes]. Não existe decreto de Estado de Sítio. O presidente que quiser decretar Estado de Sítio deve enviar uma exposição de motivos para o Congresso, ouvir o Conselho da República e o Conselho da Defesa. Cadê a exposição de motivos? Não tem, porque nunca tomei nenhuma medida concreta sobre isso”, afirmou, em telefonema para a coluna às 6h50 da manhã, poucas horas após a publicação da notícia.

 

 

Em sua defesa, Bolsonaro argumentou que o possível indiciamento faz parte de uma estratégia para manter sua inelegibilidade. “Querem se garantir com uma condenação”, disparou o ex-presidente, referindo-se à decisão judicial que já o impediu de concorrer em futuras eleições.

 

Bolsonaro ainda fez questão de reforçar que, apesar das críticas que recebeu por seu comportamento enquanto presidente, sempre respeitou a Constituição, que, segundo ele, era sua “leitura de cabeceira e de banheiro”. “Eu estudei toda a Constituição desde que assumi. A Constituição tem que ser a leitura de cabeceira ou ficar no banheiro. Eu leio no banheiro. Era minha leitura de cabeceira e de banheiro. Sempre falei nas quatro linhas, nunca fiz nada fora”, declarou.

 

Descrevendo as acusações como infundadas, Bolsonaro minimizou a gravidade das denúncias, classificando-as como exageradas. “Os caras estão fazendo uma tempestade dentro de uma garrafa plástica”, ironizou.

 

 

 

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