O Ipasgo Saúde negou a ocorrência de negligência médica no caso da morte de uma criança de cinco anos por H1N1 na última segunda-feira (14/10), em Goiânia. Arthur Rocha, contraiu a doença em um contexto de surto de H1N1 na escola onde ele estudava, em Aparecida de Goiânia. Ao todo, 25 pessoas, entre alunos, funcionários e familiares dessas pessoas, testaram positivo para o vírus. O posicionamento é uma resposta à denúncia feita por familiares do garoto, que acusaram negligência em razão de médicos mandarem a criança de volta para casa sem a realização de exames.
Em nota enviada ao Mais Goiás, o Ipasgo afirmou que foi solicitado um exame para Influenza logo na primeira consulta, mas o procedimento seria realizado apenas no dia seguinte. “Durante o primeiro atendimento, foi solicitado um exame para Influenza a ser realizado no dia seguinte. Na segunda consulta, o quadro clínico de Arthur permaneceu estável e o tratamento foi mantido. O exame foi finalmente feito na terceira consulta, realizada no dia 14 de outubro”.
A instituição diz que compreende a dor da família, dos amigos e da sociedade, assim como as dúvidas e inquietações que surgiram diante da situação delicada. “Entendemos que este é um momento de grande dor e consternação e queremos colaborar com as autoridades competentes para garantir uma apuração rigorosa dos fatos”, completa a nota.
Morte de criança por H1N1 é apenas um dos 25 casos que compõem surto em escola de Aparecida
O surto teve início após uma festa em comemoração ao Dia das Crianças, realizada no dia 10 de outubro. Desde então, pais começaram a relatar que os filhos apresentavam sintomas. No dia 12, Arthur foi internado na UTI.
Em um vídeo divulgado nas redes sociais no dia 16 de outubro, a diretora da escola onde Arthur estudava, Moema Davis, fez um apelo à comunidade: “Isso aqui é sério! Isso aqui não é só uma gripezinha! Se seu filho está gripado não mande para a escola… Isso aqui é um surto de Influenza e Influenza mata!”, destacou. A diretora informou que as aulas foram suspensas para evitar novos casos.
