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EDUCAÇÃO: Instituto J&F, dos irmãos Batista, ganha autorização do Governo Lula para abrir faculdade
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Publicado em 16/04/2024

O Ministério da Educação (MEC), sob a chefia do ministro Camilo Santana, aprovou a criação de uma faculdade pelo Instituto J&F, presidido por Joesley Batista. A decisão foi oficializada em uma portaria publicada no Jornal Oficial da União, após receber um parecer favorável da Câmara de Educação Superior do Conselho Nacional de Educação.

 

Com essa autorização, a Faculdade Germinare, uma entidade mantida pelo Instituto J&F, agora pode oferecer cursos superiores na modalidade a distância. As operações acadêmicas serão realizadas na sede do instituto, localizada no Parque Anhanguera, em São Paulo, e o credenciamento concedido é válido por um período de quatro anos.

 

 

Fundado há 15 anos, o Instituto J&F atendia até então mais de mil alunos em níveis de educação básica e ensino médio. A solicitação para expansão para o ensino superior foi feita ainda durante o governo de Jair Bolsonaro, em outubro de 2021, mas só agora foi autorizada no governo atual de Luiz Inácio Lula da Silva.

 

Segundo reportagem da Folha de S.Paulo, o primeiro curso a ser oferecido pela nova faculdade será de gestão comercial, disponibilizando 150 vagas e com duração de dois anos, totalmente a distância. Além disso, a instituição planeja lançar outros oito cursos nas áreas de produção industrial, varejo, finanças, processos gerenciais, tecnologia da informação, análise e desenvolvimento de sistemas, marketing e educação corporativa.

 

No cenário jurídico, o nome da J&F continua a ganhar destaque devido a tentativas de anulação de multas e sanções que a empresa concordou em pagar em 2017 para encerrar processos penais por corrupção. Uma dessas multas, no valor de R$ 10,3 bilhões, foi suspensa por uma decisão do ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal (STF).

 

A J&F alega que houve coação durante a assinatura do acordo de leniência com o Ministério Público Federal (MPF), alegação que ainda não foi comprovada. O MPF rebate a acusação e afirma que a empresa estava bem representada por advogados, o que garantiria a legitimidade do acordo. A empresa também busca anular multas de acordos firmados com a Controladoria Geral da União.

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