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Twitter Files Brasil revela que Felipe Neto tinha acesso sem precedentes à plataforma
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Publicado em 12/04/2024

Felipe Neto, um nome que ressoa no cenário digital brasileiro desde os primórdios do YouTube, é conhecido por suas críticas contundentes posição política esquerdista. O influenciador, que, no início de sua carreira, se posicionou criticamente contra Luiz Inácio Lula da Silva e o Partido dos Trabalhadores, surpreendeu ao se tornar um dos principais apoiadores de Lula nas eleições de 2022, colaborando ativamente para o retorno do petista ao poder.

 

Tanto que o governo Lula estendeu a Felipe Neto um convite para integrar um grupo dedicado ao combate ao discurso de ódio nas redes sociais, um movimento que gerou controvérsias e debates acalorados. Este grupo, sob o comando do Ministério de Direitos Humanos e Cidadania, focou na regulação das mídias sociais, uma iniciativa que foi rapidamente apelidada de “Ministério da Verdade” por seus detratores.

 

 

Além disso, Felipe Neto não só fundou o Instituto Vero, alinhado com o TSE no combate à desinformação, como também se viu envolvido em discussões acerca de seu acesso privilegiado ao Twitter. Esta conexão foi detalhada por uma matéria publicada pelo jornal Gazeta do Povo, revelando que o youtuber teve um encontro sugerido com Yoel Roth, então chefe de segurança da plataforma, que resultou na suspensão do jornalista Allan dos Santos na plataforma.

 

Felipe Neto tinha um acesso sem precedentes ao Twitter.

 

 

Fernando Gallo, então à frente das políticas públicas do Twitter e agora no TikTok, fazia a gestão de contas consideradas problemáticas. Em 14 de junho de 2021, Gallo endereçou um email a Yoel Roth, apelando por uma investigação minuciosa sobre as atividades de Allan dos Santos, um jornalista conservador que à época fazia duras críticas às restrições impostas durante a Covid-19, que segundo Gallo, tornaram-se um crescente desafio para a plataforma no Brasil.

 

A mensagem sugeria um desejo de Gallo de ver a conta de dos Santos permanentemente banida, semelhante à ação tomada contra Donald Trump. O motivo: postagens que ligavam vacinas a complicações de saúde, alimentando desconfianças sobre sua segurança. Esse impasse ecoa debates mais amplos nos EUA, onde o Twitter já havia sido criticado por censurar conteúdo que questionava as políticas de combate à pandemia, um movimento visto como um desafio à liberdade de expressão garantida pela Primeira Emenda.

 

 

Felipe Neto, youtuber de grande influência e crítico do manejo da plataforma em relação a conteúdos sobre a Covid-19, surgiu como um personagem-chave, pressionando por uma postura mais rigorosa na moderação do conteúdo. Gallo, referindo-se a Neto como “bem bravo” e “barulhento”, expôs a preocupação com a possibilidade de discussões privadas vazarem, sugerindo que Neto possuía canais privilegiados de comunicação com a equipe do Twitter.

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