Catarata e retirava da vesícula. Os dois procedimentos respondem atualmente pelas maiores filas no SUS (Sistema Único de Saúde) entre as cirurgias eletivas, aquelas que não são consideradas de urgência.

O primeiro soma 167,5 mil cirurgias com pacientes à espera e o segundo, 86 mil. Ao todo, o sistema público de saúde acumula pouco mais de 1 milhão de procedimentos a serem realizados.

Os dados foram enviados pelos estados e pelo Distrito Federal ao Ministério da Saúde ao longo deste semestre.

A entrega das informações é uma exigência da gestão federal para as unidades da Federação integrarem o Plano Nacional de Redução das Filas, lançado neste ano.

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Com o diagnóstico, o governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT) deve repassar em torno de R$ 600 milhões aos estados para que parte dessas cirurgias eletivas represadas seja efetuada.

Estima-se que o montante seja suficiente para a realização de cerca de 487 mil procedimentos, o que corresponde a 45% da fila de cirurgias eletivas do SUS.