A mãe e a madrasta da criança, de 4 anos, espancada ao ponto de desconfigurar seu rosto, foram indiciadas por tortura qualificada e aumento da pena e continuam presas, em razão da vítima se tratar de uma criança, em Morrinhos, interior de Goiás.
A menina recebeu alta da Unidade de Terapia Intensiva (UTI) após sete dias devido à gravidade das lesões. Mesmo com estado de saúde considerável estável, a criança segue internada para tratar de fratura nos antebraços, ombros deslocados, queimaduras e um coágulo na cabeça, no Hospital Estadual de Urgências Governador Otávio Lage Siqueira (Hugol).
De acordo com o boletim médico, os médicos responsáveis pelo caso afirmaram que o único procedimento cirúrgico que a vítima passou foi para corrigir as fraturas nos antebraços no dia 31 de março. O Hugol comunicou que a menina será novamente avaliada por ortopedistas nesta quinta-feira (13).
Vizinhos relataram à polícia que ouviram orientações da mãe para que a madrasta não batesse na cabeça, mas nos braços e pernas da criança.
A própria mãe denunciou as agressões no dia 28 de março. A acusada ainda disse ser a companheira culpada pelos espancamentos da criança, mas a polícia identificou que as duas eram responsáveis pela violência.