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Anestesista preso por estupro durante parto vai acompanhar julgamento por videoconferência
Polícia
Publicado em 12/12/2022

Começa na tarde desta segunda-feira a primeira audiência de instrução e julgamento do processo contra o anestesista Giovanni Bezerra Quintella, no Fórum de São João de Meriti, na Baixada Fluminense. O processo pode durar, no máximo, 60 dias. Preso na Cadeia Pública Pedrolino Werling de Oliveira (Bangu 8), no Complexo de Gericinó, na Zona Oeste do Rio, o acusado será o último a falar e participará por videoconferência por questões de segurança e logística. Os primeiros a serem ouvidos serão a vítima e o marido dela.

 

O juiz Marcio da Costa Cortazio Correa, da 2ª Vara Criminal de São João de Meriti, está à frente do processo.

 

Depois, prestarão depoimento oito testemunhas de acusação, entre elas Bárbara Lomba, titular da Delegacia de Atendimento à Mulher de São João de Meriti, e os profissionais do Hospital da Mulher Heloneida Stuart, seguidas das oito de defesa. Quintella foi preso e autuado em flagrante há cinco meses na unidade de saúde, acusado de estuprar uma paciente durante o parto cesariana. O flagrante foi feito por funcionários do hospital, que estranharam atitudes de Giovanni e filmaram a ação.

 

— Ela está muito abalada, tem muita dificuldade de sair na rua, de se comunicar, até mesmo de interagir com os próprios filhos. Está com muita dificuldade. Toda vez que vê alguém com semelhança física a do réu, fica bem mexida. Ela tem expectativa de que acabe logo esse pesadelo, que ele seja condenado. Vamos briga e lutar pela pena máxima com as agravantes e venha a ter uma ação pedagógica — diz o advogado Francisco Bandeira de Lima.

 

Crime

O crime foi flagrado por enfermeiras que desconfiaram de atitudes suspeitas do médico durante a realização de outros partos. Com um celular escondido num armário com porta de vidro, elas conseguiram registrar as imagens.

 

O laudo da perícia constatou que o médico aplicou sete vezes os sedativos na vítima. De acordo com os peritos, a quantidade ultrapassa a quantidade usual utilizada em cesarianas, como foi notado pela equipe de enfermeiras que registraram o crime em vídeo. Outro detalhe, divulgado pelo “Fantástico” após acesso ao vídeo de 1h e 36 minutos utilizado para denunciar Giovanni, é que as vias aéreas da gestante foram obstruídas pelo profissional. O estupro durou 10 minutos ao todo.

Laylla AlvesGoiânia, GO

 

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