O número de apreensões de cigarros eletrônicos contrabandeados cresceu mais de 600% durante dos anos de 2020 e 2021, em todo o estado de Goiás. A informação é de um levantamento feito pela Polícia Rodoviária Federal (PRF) em parceria com a Receita Federal.
De acordo com as instituições, as apreensões dos conhecidos vapes e pods no estado de Goiás tiveram crescimento exponencial, principalmente no último ano. A tendência, segundo as duas corporações, é que esse número continue crescendo.
Para se ter ideia, o que foi aprendido somente no mês de janeiro de 2022, já ultrapassa a quantidade recolhida em todo o ano de 2020. As corporações, no entanto, optaram por não revelar os números exatos de apreensões em cada ano.
Cigarros eletrônicos são ilegais no Brasil? Entenda:
A PRF explica que o cigarro eletrônico é produzido principalmente na China, de onde é exportado para o Paraguai e entra no Brasil pelos estados que fazem fronteira com o país vizinho, Paraná e Mato Grosso do Sul.
A mercadoria, entretanto, é de uso e comercialização proibidos no Brasil, pois não tem autorização da Agência de Vigilância Sanitária (Anvisa). Desse modo, a entrada desses produtos no país são vinculadas ao crime de contrabando.
“Além das implicações criminais e fiscais, a comercialização de cigarros eletrônicos preocupa do ponto de vista da saúde pública, já que a substância química inalada é bastante prejudicial à saúde humana”, afirma a PRF.
Por qual motivo tantas apreensões de cigarros eletrônicos contrabandeados ocorrem em Goiás?
Os agentes rodoviários afirmam a rota do contrabando de vapes passa por Goiás por uma questão de logística. O estado, que é centralizado, se conecta com regiões Norte, Nordeste e Sudeste do país.
Por conta disso, o território goiano funciona como um entreposto de armazenamento e distribuição das mercadorias contrabandeadas para os outros estados do Brasil.
