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Americano deixa vice-presidência em banco e gasta R$ 318 mil para se tornar “réptil sem gênero”
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Publicado em 01/02/2022

Richard Hernández tinha emprego no alto escalão de um banco em Los Angeles (Califórnia, EUA) quando decidiu largar a carreira para se transformar em um “réptil sem gênero”. Após gastar mais de US$ 60 mil (cerca de R$ 318 mil) com modificações corporais, agora ele se chama Tiamat Legion Medusa.

 

As modificações pelas quais Tiamat passou inclui castração, remoção de orelha, rinoplastia, procedimento para deixar a língua bifurcada e 18 implantes de chifres. Além, claro, de muitas tatuagens para imitar a pele de um réptil.

 

“As pessoas pensam que as pessoas modificadas, especialmente aquelas que vão a grandes extremos para parecer como algo em um filme de ficção científica, são perdedoras e burras. Na minha vida passada como homem, fui vice-presidente de uma das maiores instituições financeiras do país”, afirmou.

 

Em entrevista ao The Sun, Tiamat Legion Medusa continua: “Quero que todos saibam que as pessoas modificadas são tão inteligentes, gentis, amorosas e boas quanto qualquer outra pessoa. Só porque eu tive minhas orelhas removidas não significa que meu cérebro saiu da cabeça e eu sou apenas um idiota”.

 

A decisão de largar a carreira e a vida de Richard Hernández e se submeter a modificação corporal pela primeira vez se deu em 1997 com um par de chifres de US$ 400 (R$ 2.100), após um diagnóstico de HIV, que, na época, era considerado uma sentença de morte.

 

“Por achar que ia morrer, comecei a modificar meu corpo ao sentir que estava correndo contra o tempo”, disse.

 

“Estou removendo partes de mim que me ofendem, incluindo alguns dos meus atributos físicos e também como vivo minha vida hoje como uma criatura que é parte humana e parte reptiliana”, acrescentou Tiamat Legion Medusa.

 

“Estou no processo de não ter gênero. Minha preferência é simplesmente ser chamada de ‘isso’, assim como minha própria espécie, as cobras. É meu objetivo quebrar o binário de gênero e inspirar outras pessoas a abraçarem o não-binário”, conclui.

Fabricio Moretti
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