O jovem Gabriel Batista Dias, de 19 anos, está preso suspeito de adquirir cartões de crédito com nome falso e usá-los para comprar produtos pela internet. Segundo a Polícia Civil, depois de comprar os produtos, o rapaz revendia as mercadorias para outras pessoas sem informá-las de que a origem era ilegal. As investigações indicam que o suspeito faz isso há pelo menos quatro anos e já fez centenas de vítimas pelo Brasil. A prisão dele aconteceu nesta segunda-feira (24), na cidade de Piracanjuba.
Os agentes civis investigam Gabriel há dois meses. Segundo o que foi apurado, o rapaz cometia os golpes desde 2018 e já causou um prejuízo de centenas de milhares de reais em vítimas de todo o Brasil. A corporação, no entanto, não informou à reportagem qual o valor exato desse prejuízo.
Jovem possuía mais de 100 produtos comprados com cartões com nome falso
Durante a prisão do suspeito, a polícia encontrou mais de 100 produtos adquiridos de forma criminosa na casa dele. Todas as mercadorias, segundo os agentes civis, já estavam prontas para serem revendidas.
De acordo com a polícia, as vítimas não tinham como saber que os produtos eram de origem ilegal. Portanto, elas não irão responder por receptação.
O rapaz cometia os golpes desde 2018 e já causou um prejuízo de centenas de milhares de reais em vítimas de todo o Brasil
Jovem não agia sozinho, acredita polícia
Um outro ponto que é analisado pela polícia é a possibilidade de Gabriel não realizar o crime sozinho. Os investigadores acreditam que existem outros envolvidos que ajudavam o jovem a cometer os crime. Por isso, as investigações continuam em busca de comparsas.
A divulgação da imagem e identificação de Gabriel neste caso encontra-se respaldada pela Lei nº 13.869 e Portaria nº 02/2020-PCGO. Tal ação visa a identificação de eventuais vítima dos crimes cometidos pelo autor, bem como surgimento de novas denúncias, testemunha e elementos informativos.
Preso jovem que conseguia cartões com nome falso e fazia compras na web em Piracanjuba
Gabriel não possui antecedentes. Os policiais o encaminharam ao presídio da cidade e, caso ele seja condenado, poderá pegar até oito anos de prisão.