A cidade de Goiânia ainda não tem nenhum caso da nova variante ômicron da Covid-19 identificado ou em investigação. A informação foi repassada pelo secretário municipal de Saúde, Durval Pedroso, na manhã desta segunda-feira (13), durante o lançamento da testagem ampliada destinada a passageiros que desembarcam no Aeroporto Internacional Santa Genoveva, na capital.
De acordo com o secretário, a modalidade de testagem rápida no próprio aeroporto visa identificar os casos positivos e isolá-los da população. Assim, se a pessoa for identificada com a Covid, deverá fazer um teste PCR, que permite a realização do sequenciamento genético para verificar se a cepa trata-se da ômicron ou outra variante.
Durval aponta que, atualmente, a capital tem prevalência da cepa Delta, mas não da ômicron. Para evitar que a nova variante chegue à cidade através de viajantes, a SMS realiza a testagem não obrigatória a partir de segunda-feira (13).
Apesar dos esforços, o secretário diz que a cidade está sujeita à disseminação do vírus. “Essas ações são tentativas de isolar os casos da maneira mais rápida possível, principalmente os casos assintomáticos. A testagem tem grande valor porque tira pessoas assintomáticas da população, além permitir fazer o rastreio genético da cepa que está circulando”, disse.
Como funciona a testagem ampliada no aeroporto que pode conter a ômicron em Goiânia?
Conforme explica Durval, o teste de antígeno fica pronto em menos de 30 minutos e, caso a pessoa teste positivo, é imediatamente orientada por profissionais da telemedicina ou encaminhada a uma unidade de saúde, a depender das condições clínicas.
“A estratégia ocorre agora porque sabemos que há uma maior circulação de pessoas por conta da questão das festas de fim de ano. O serviço é para atender as pessoas que desembarcam em Goiânia. A testagem vai ocorrer em horário de pico de chegada de voos”, afirmou.