Ariane Bárbara Laureano, 18, foi morta em ‘ritual satânico’. Esta é a conclusão da Polícia Civil (PC) sobre o caso ocorrido em 24 de agosto. Corpo da jovem foi encontrado em mata do Setor Jaó, em Goiânia seis dias depois. Três pessoas foram detidas por envolvimento no crime. Trio estaria planejando mais um homicídio.
Os suspeitos foram localizados por meio da placa do carro utilizado para levar o corpo até a referida mata.
Com a detecção e prisão de Jeferson Cavalcante Rodrigues, 22, que dirigia o veículo, segundo as investigações, policiais chegaram a Raíssa Nunes Borges, 19, e Enzo Jacomini Carneiro Matos, 18, que se apresenta como “Freya”.
Ariane Bárbara foi enforcada e executada dentro de um carro
Exames periciais constataram que Ariane Bárbara foi morta uma semana antes de ter o corpo encontrado no Setor Jaó.
“Inicialmente os três suspeitos agora presos atraíram ela para uma emboscada com a promessa de que iriam lanchar, e, dentro do carro, uma das amigas a enforcou até que desmaiasse e outra pessoa deu as facadas”, aponta o delegado Marcos Gomes.
“Jeferson parou o carro na mata, desceu junto com as outras duas colegas, e os três jogaram o corpo na mata”, completa.
Vítima teria sido escolhida para ‘ritual satânico’ por ter baixa estatura
O delegado disse ainda que a jovem foi escolhida de forma aleatória, por ter uma menor compleição física. “Eles estavam de olho em outras prováveis vítimas, mas contaram ter escolhido Ariane porque ela aparentava ser mais fraca”, afirma o delegado.
Um dos presos afirmou à polícia que a autora das facadas teria cometido o crime para provar que era psicopata. “Ficou ajoelhada por 10 minutos ao lado do corpo, como se estivesse rezando, numa espécie de ritual satânico”, lembra Marcos Gomes.
Os três presos, ainda segundo as investigações, já estariam procurando uma nova vítima. Marcos Gomes investiga agora se uma quarta pessoa também teria participado da morte de Ariane.
Corpo da jovem foi encontrado em mata do Setor Jaó, relembre
Ariane Bárbara sumiu no último dia 24 de agosto depois de sair de sua casa, no Setor dos Funcionários, para se encontrar com conhecidos no Lago das Rosas, que fica nas proximidades.
Horas depois, ela telefonou para a mãe, e disse estar indo com algumas amigas que lhe pagariam um lanche no Setor Jaó, mas prometeu voltar em algumas horas, o que acabou não acontecendo.
Com perfurações de faca, o corpo dela foi encontrado uma semana depois, no dia 30, já em estado de decomposição, em uma mata no Setor Jaó.
Identidade dos suspeitos
A Polícia Civil divulgou nomes e imagens dos presos porque acredita que novas testemunhas possam identificá-los. A divulgação da imagem e identificação do(s) preso(s) foi precedida nos termos da Lei n.º 13.869, Portaria n.º 02/2020 – PC.
Segundo delegado, divulgação das imagens é necessária para detecção de eventuais testemunhas do crime. Informações apontam que os investigados foram lanchar após o homicídio, mesmo sujos de sangue.
Aulus Rincon
Do Mais Goiás