Goiânia tem baixa adesão de grávidas na vacinação contra Covid-19. Apesar de serem do grupo prioritário, apenas 4.997 grávidas de aproximadamente 20 mil gestantes residentes em Goiânia se vacinaram contra a coronavírus, ou seja, somente 24,9% do público alvo. A Prefeitura diz que há doses disponíveis, mas que a procura tem sido baixa. A gestão alerta para a necessidade de imunização do mencionado grupo e pede a adesão das mulheres à campanha vacinal.
De acordo com dados da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) de Goiânia, os números são ainda mais preocupantes com relação à segunda dose, já que pouco mais de 1,6 mil grávidas receberam o reforço dos imunizantes.
Conforme o titular da SMS, as gestantes têm maior risco de morte caso sejam infectadas pelo coronavírus durante a gestação. A vacinação pode ser feita em qualquer período gestacional. Dados da pasta mostram que em 2020, dos 14 óbitos ocorridos de gestantes em Goiânia, 10 foram relacionados à Covid-19. Em 2021, dos 25 óbitos, 15 têm relação com o coronavírus.
“É importante que a mulher que está grávida ou no puerpério busque o serviço para garantir o máximo de proteção contra a Covid-19”, frisa Durval, ao sublinhar que as mulheres que se vacinaram contra a Influenza devem cumprir o intervalo de 15 dias para receber a vacina contra a Covid-19.
Goiânia tem baixa adesão de grávidas na vacinação contra Covid. Saiba como se imunizar:
Conforme explica o titular da SMS, Durval Pedroso, a pasta municipal reservou as doses para o grupo prioritário. Como tais grávidas e puérperas precisam receber vacinas que não tenham vetor viral, a gestão tem priorizado que elas recebam imunizantes da Pfizer ou da Coronavac.
“Esse número ainda é muito baixo e precisamos que as grávidas e puérperas residentes na capital goiana vão até ao Ciams Dr. Domingos Viggiano para tomar a primeira dose da vacina contra a Covid-19”, pede o secretário.
De acordo com Durval, a vacinação deste grupo está sendo facilitada exigindo somente a comprovação da gestação ou do nascimento do bebê, além de residência em Goiânia.
Ele ressalta que a imunização dessas mulheres significa proteção para a mãe e para o bebê. “Toda proteção que o recém-nascido precisa e a criança nos primeiros meses de vida virá da vacina recebida pela mãe”, enfatiza.
Jessica Santos
Do Mais Goiás