O Ministério da Saúde confirmou pelo Twitter o início de um estudo encomendado pelo órgão à Universidade de Oxford para verificar a necessidade ou não de terceira dose para brasileiros que tomaram as duas doses da Coronovac.
Sue Ann Clemens, professora da universidade e responsável pelo estudo, explicou como funcionará: “Estaremos vacinando pessoas que já tenham tomado 2 doses da Coronavac, 6 meses depois da 2ª dose, em 4 grupos: um com reforço da Coronavac, outros com Janssen, Pfizer e AstraZeneca.”
Segundo ela, a ideia é gerar dados para o Ministério da Saúde implementar uma nova estratégia de vacinação, se necessária. “Ainda no fim deste ano.”
O ministro Marcelo Queiroga afirmou é preciso as pesquisas servirão para conduzir o Plano Nacional de Imunização (PNI). “O presidente Bolsonaro tem afirmado isso desde sempre, fazer pesquisas não só com vacinas, mas com perspectivas terapêuticas, e que as decisões sejam tomadas com base na ciência.”
Vale lembrar, há alguns dias o diretor do Instituto Butantan, Dimas Covas, descartou a terceira dose da CoronaVac ainda este ano no Brasil. Para a Agência Nacional de Vigilânaica Sanitária (Anvisa), a dosagem atual é eficaz contra a Covid.
Apesar disso, o Butantan realiza um estudo em Serrana (SP) – cidade que foi imunizada em massa – para medir o efeito anual da vacinação. “”O Butantan planeja um estudo que é continuação do projeto S para estudar qual o efeito da vacinação anual, uma vacinação adicional, com as variantes de interesse. No nosso caso não é a Delta, é a Gama”, disse Covas.
Francisco Costa
Do Mais Goiás