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MORRINHOS: POPULAÇÃO RECLAMA, CÃES FEROZES E DE GRANDE PORTE ASSUSTAM E LEVAM RISCO ÀQUELES QUE CAMINHAM NAS PISTAS DOS LAGOS.
Morrinhos
Publicado em 28/04/2021

 

Lindos, grandes, poderosos e perigosos.

Essas são as palavras que melhor definem algumas raças de cães que estão sendo temidas por quem costuma fazer caminhadas ou simplesmente frequentar as praças da cidade, especialmente a orla dos lagos recanto das araras ou do recem inaugurado  lago do Cristina parque.

Nesses dois pontos, em particular, onde a frequencia de público é a cada dia maior, também tem sido os locais prediletos para que proprietários desse tipo de animais levem seus "bichinhos" para passear, aliviar o estress e até mesmo se exercitar, já que devido à sua grande energia, precisam e devem mesmo ter momentos e lugares amplos para se distrairem, e isso, é de fato muito justo com eles, pois, pra muita gente, inclusive pra mim, eles são como membros da família e como tal devem ser tratados.

Há entretanto, algumas normas que precisam ser cumpridas para que esses animais possam ser conduzidos sem que levem risco aos cidadãos e até a outros animais menores que estejam no mesmo lugar ou logradouro, pois, por serem animais territoriais, é bem comum que se tornem agressivos quando se sentem ameaçados por pessoas que se aproximem dos seus donos ou deles próprios, o que torna imprescindivel o uso de acessórios de segurança quando estiverem em ambientes abertos, fora de suas casas ou quintais das residências onde atuam como cães de guarda.

Cães como o Fila Brasileiro, Hottweiler e pit bull, são tidos como extremamente perigosos, por isso mesmo, em quase todas as cidades existem leis que obrigam os proprietários ao uso de correias ou correntes reforçadas, estranguladores e especialmente das fucinheiras, que impedem que o cão consiga efetivamente morder alguem. Além disso, em muitos municípios, tambem é proibido  que esse tipo de cão seja conduzido por crianças ou com quem não tenha condiçao fisica de, eventualmente, segurar o animal em caso de um imprevisto ou ataque de fúria. Aqui em Morrinhos (pelo que eu saiba) existe uma lei que regulamenta e exige o uso das fucinheiras nessas raças, entretanto, basta ir a qualquer dia ou hora nesses dois lagos da cidade para se deparar com verdadeiras feras  caminhando ao lado dos seus donos sem o equipamento e sequer sem a viilância de um adulto responsável que possa agir em algum momento.

Diante disso, a Rádio Identid@de Morrinhos Web, foi procurada por usuários das praças para perguntar às autoridades públicas, o motivo de não haver uma fiscalização que faça valer a lei (se é que de fato ela existe) e dessa forma garantir a segurança de todos.

Se a lei existe, precisa ser cumprida e as pessoas que não cumprem devem ser orientadas e punidas ou não? Além disso, também é importante que haja uma preocupação com limpeza dos parques e locais públicos por parte desses donos de cães que não se ocupam em recolher as fezes dos seus pets, que, como se sabe, não são apazes de fazer isso sozinhos, tornando as caminhadas das pessoas uma aventura acidentada entre uma pisada e outra, bem como os parquinhos de areia das criaças pequenas verdadeiros pontos para algum tipo de doença transmitidas por feses e urina dos animais que entram livremente.

Como se vê, Morrinhos tem muitos problemas, entre eles, o da ineficiência da fiscalização no cumprimeto de leis como essas que vizam a segurança dos cidadãos. Sendo assim, fica aqui a pergunta ao dept de zoonoses e também aos vereadores para que exijam do poder executivo ações para coibir os infratores e impedir que trajédias envolvendo esses cães possam acontecer.

Vale lembrar ainda, que a responsabilidade penal sobre qualquer lesão física, incluido a morte de alguém, que ocorra em deconrrencia de um ataque do cão, recai sobre seu proprietário, respondendo ao processo de acordo com a gravidade do dano causado.

Aguardamos uma resposta da prefeitura municipal sobre esse tema e também sobre as providências em relação à população crescente de cães abandonadosvadiando pelas ruas da cidade. Cadê o castra móvel e o apoio prometido a algumas entidades durante a campanha? 

Matéria: Silvio Cassiano da Silva / Rádio Identidade

 

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