O homem preso na quarta-feira (17) em Goiânia suspeito de compartilhar e enviar vídeos e fotos com pornografia infantil já vinha sendo procurado desde 2018, e só foi identificado agora graças aos vários apelidos que usava nas redes sociais. Em depoimento, ele confessou já ter recebido mais de quatro mil imagens pornográficas de crianças e adolescentes.
Os agentes da Delegacia Estadual de Repressão a Crimes Cibernéticos (DERCC) chegaram ao suspeito, que tem 32 anos, e trabalha como auxiliar de serviços gerais, depois de receberem uma denúncia anônima. “Ele usava vários nicknames diferentes, sempre para atrair pessoas interessadas em receber, e compartilhar esse tipo de imagem, e, quando conseguimos identificá-lo, descobrimos que um destes apelidos já tinha sido relatado em uma denúncia feita em 2018 na Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher de Goianésia”, descreveu a delegada Sabrina Lelis, titular da DERCC.
Ao ser preso em Goiânia, o suspeito, que não teve o nome divulgado, confessou a prática do crime, mas tentou amenizar dizendo que apenas recebia as imagens. Na memória do celular dele, porém, os policiais encontraram mais de mil vídeos e fotos de pornografia infantil, sendo que em alguns deles, compartilhados com outras pessoas, as crianças aparecem sendo submetidas a extremo sofrimento durante os atos sexuais.
A polícia trabalha agora no sentido de descobrir se ele também estaria produzindo essas imagens. Segundo a titular da DERCC, este é o maior armazenador e repassador de pornografia infantil já identificado e preso em Goiás. Autuado em flagrante, ele pode, caso seja condenado, passar, de quatro, até oito anos na cadeia.
Suspeito é conduzido por policiais civis (Foto: PC/Goiás)