A família de Eduardo Henrique Amorim, assinado a tiros no último sábado (9), em Caldas Novas, reúne provas para convencer a Polícia Civil de que o que está em investigação não é crime de latrocínio (roubo seguido de morte), embora a carteira e o telefone celular da vítima tenham sumido. A família está certa de que foi homicídio passional e que os pertences foram levados para confundir a polícia.
O advogado da família, Murilo Falone, contou ao Mais Goiás nesta terça-feira que se reunirá com os parentes ainda hoje para tratar do andamento do caso. Os parentes dizem que já sabiam de ameaças sofridas por Eduardo, de 25 anos, e agora trabalham para levantar informações que a vítima pode ter armazenado em nuvem, e não no aparelho.
Reportagem publicada ontem pelo Mais Goiás trouxe a notícia de que um médico que atendia em Morrinhos e Caldas teria tido um caso com uma mulher que se relacionava com a vítima. Ele seria o suposto mandante e também o responsável pelas ameaças, que já ocorriam há cerca de um mês.
Uma das peças deste quebra-cabeça foi oferecida pelo próprio delegado à polícia. Ele disse que, dois dias antes do crime, criminosos tentaram invadir a casa em que Eduardo morava. Murilo Falone defende a tese de que os acusados cometeram homicídio duplamente qualificado – por motivo fútil e sem oferecer à vítima possibilidade de se defender, porque o disparo foi pelas costas.
O titular da delegacia de homicídios de Caldas Novas, Alex Müller, divulgou vídeo em que afirma que a polícia, por ora, trabalha tanto com a tese de latrocínio, quanto de homicídio. Veja acessando o link abaixo.
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Alexandre Bittencourt
Do Mais Goiás | Em: 12/01/2021 às 10:11:10