Nesta sexta-feira (31) é celebrado o Dia do Orgasmo. Com isso, o serviço de streaming de música Deezer divulgou uma pesquisa que mostra que, para os brasileiros, ouvir música é fundamental para melhorar o desempenho no momento do sexo.
Segundo a pesquisa, 92,3% dos consultados concordam que uma boa trilha sonora faz o clima esquentar. Para 52% dos brasileiros, a música é até mais importante do que outros artifícios utilizados para tornar uma noite mais quente, como beber vinho (37%) ou vestir uma lingerie especial (37%).
Contudo, o importante é combinar com o parceiro qual estilo de música vão escutar na hora H. Uma boa dica para este Dia do Orgasmo é montarem uma playlist com canções que os dois gostam.
De acordo com o estudo, há fatores que mais influenciam na percepção das pessoas sobre as música mais convenientes para que o sexo seja bom: o ritmo (importante para 60% dos entrevistados), a melodia (45%) e as batidas por minuto (33%).
A autora e colunista inglesa Tracey Cox, parceira da pesquisa da Deezer, afirma que a maioria das pessoas responde mais a uma batida quando é tocada por instrumentos mais graves. “Fisiologicamente, os corpos das pessoas gostam de sons graves profundos, que, se alto o suficiente, também produz vibração, tornando-o excitante durante o sexo”, diz Cox.
Indo além do Dia do Orgasmo, o estudo apontou que 43% dos casais brasileiros já usaram canções para criar um clima romântico durante o isolamento social ocasionado pela pandemia do novo coronavírus.
Uma outra pesquisa, realizada pelo departamento de Transtornos Sexuais Dolorosos Femininos da Universidade de São Paulo (USP) mostrou que 55% das brasileiras não chegam ao orgasmo durante o sexo. Segundo a sexóloga e psicanalista Lelah, ainda há muita dificuldade da mulher se permitir e se entregar.
“O orgasmo é um percurso e as pessoas precisam render inteiramente o seu corpo, parar de racionalizar tanto. Então, por isso que ainda é tão difícil. A falta de comunicação entre os parceiros é outro fator que dificulta o prazer“, afirma a sexóloga.
O estudo aponta ainda que a penetração está em quarto lugar no quesito de sexo mais prazeroso, atrás do oral, da estimulação do clitóris pelo parceiro e da masturbação.
Da Redação
Do Mais Goiás | Em: 31/07/2020 às 10:31:00