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Informais da Feira Hippie protestam por “bolsa feirante” no Paço Municipal
Economia
Publicado em 05/05/2020

Cerca de mil trabalhadores informais da Feira Hippie estão concentrados em frente ao Paço Municipal, sede da prefeitura da capital, nesta terça-feira (4). Os manifestantes reivindicam o pagamento de uma “bolsa feirante” para minimizar os prejuízos acumulados pela categoria durante a paralisação das atividades provocada pela pandemia de coronavírus e também pelas reformas da administração na Praça do Trabalhador, que abriga a feira. Eles ainda cobram um posicionamento do Prefeito Iris Rezende (MDB), acerca da retomada dos trabalhos.

 

Segundo representante da Associação dos Feirantes da Feira Hippie, Karla Jacino, que engloba 6 mil trabalhadores, muitos tem passado fome por estarem sem renda. A mencionada bolsa, segundo ela, deve ter o valor mínimo de R$ 500, para que todos possam manter suas famílias enquanto não podem retornar ao trabalho. O apelo, segundo ela, ocorre porque a maioria dos trabalhadores não conseguiu aprovação para obter acesso ao auxílio emergencial de R$ 600 cedido pelo Governo Federal.

 

“Vários de nós tiveram o pedido do auxílio emergencial negado, apesar de se enquadrarem nos requisitos exigidos. Sabemos da importância do isolamento social, mas muitos estão passando dificuldades, passando fome, temos casos de colegas que tentaram suicídio por não conseguirem pagar as contas. O que pedimos é um posicionamento da prefeitura”, informou Karla.

 

 

O grupo saiu em carreata por volta das 8h30 desta manhã em direção à Praça Cívica, depois, seguiu para o Paço Municipal, onde aguardam uma reunião entre o prefeito e o presidente da associação Waldivino da Silva. A porta-voz do grupo reiterou que – apesar da aglomeração na prefeitura – todos estão seguindo as recomendações de saúde, usando máscaras e mantendo o distanciamento entre os manifestantes. Além disso, informou que nenhum dos presentes é considerado do grupo de risco para a covid-19.

 

O secretário da Superintendência de Desenvolvimento Tecnológico e Informação (Sedetec), Walison Moreira, informou à reportagem que as reivindicações serão levadas ao gabinete de crise para discussão do assunto. 

 

Leicilane Tomazini

Do Mais Goiás | Em: 05/05/2020 às 12:36:30

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