Em meio à pandemia de coronavírus, 3.375 máscaras falsificadas foram apreendidas em uma fábrica de bandeiras, em Aparecida de Goiânia, na Região Metropolitana de Goiânia. Segundo a Delegacia do Consumidor, os produtos eram anunciados em redes sociais com garantia de autorização da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

O G1 não conseguiu localizar o proprietário da fábrica para que se posicionasse sobre o caso porque o nome dele não foi divulgado.

A apreensão ocorreu na terça-feira (31). Segundo a Polícia Civil e os fiscais da Vigilância Sanitária que estiveram no local, cada caixa com um pacote contendo 100 máscaras descartáveis clandestinas, seria vendido por R$ 299. Parte das máscaras foi enviada para uma perícia técnica no Instituto de Criminalística Leonardo Rodrigues, em Goiânia.

Segundo o delegado Rodrigo Godinho, o proprietário do estabelecimento foi encaminhado para a Delegacia Estadual de Repressão a Crimes Contra o Consumidor (Decon), onde prestou depoimento. Em seguida, ele foi liberado.

O empresário é investigado por crime contra a economia popular e por publicidade enganosa, já que não conseguiu provar, até então, o cadastro do rótulo da Anvisa. Se condenado, ele pode pegar uma pena de até 3 anos de prisão.

"Ainda que o Ministro da Saúde tenha autorizado a fabricação de máscaras caseiras por conta do coronavírus, quando ela é anunciada à venda, com suposta autorização da Anvisa, é configurado crime de publicidade enganosa", explicou o delegado.