Offline
MENU
https://public-rf-upload.minhawebradio.net/113401/slider/9f22fe65968d79b6f45efc1523e4c4aa.png
https://public-rf-upload.minhawebradio.net/113401/slider/80a574611830c0240c40e4d3d91929b3.png
Casa Branca lança site para expor jornalistas e “notícias falsas”
Publicado em 02/12/2025 13:16
Últimas Notícias

 

Plataforma criada pelo governo Trump reúne veículos, autores e publicações considerados enganosos

O governo dos Estados Unidos lançou ontem (1º) um site para “expor” jornalistas e veículos que, segundo a Casa Branca, propagam “notícias falsas”. A iniciativa integra uma campanha da administração Donald Trump para catalogar o que classifica como “mentiras, distorções deliberadas e boatos fabricados”.

 

O portal reúne os “infratores de mídia da semana” e já exibe logos de veículos como Boston Globe, CBS News e Independent, acompanhados das marcas: “Enganador. Enviesado. Exposto”. O site também apresenta os nomes dos autores das reportagens, páginas individuais para cada profissional e comentários da Casa Branca.

 

A plataforma inclui ainda o “salão da vergonha dos criminosos”, uma “tabela de classificação” e uma área de “reincidentes”. Todos os painéis interativos têm o objetivo de ranquear veículos e jornalistas com base na frequência de erros apontados pelo governo. O site, chamado “Mediabias”, não informa os critérios de classificação.

 

A Casa Branca divulgou comunicado afirmando que o portal “catalogará a avalanche de mentiras, distorções deliberadas e boatos fabricados produzidos por ‘jornalistas’ ativistas e seus veículos de comunicação falidos”. O texto diz que a ferramenta garante que “nenhuma farsa, ficção com ‘fontes’ anônimas ou difamação partidária seja apagada da memória”.

 

 

 

Site da Casa Branca

Segundo o governo, o objetivo é oferecer ao público “a verdade sem filtros – sem filtros ideológicos, sem manipulação corporativa”.

 

A iniciativa ocorre em meio a tensões com a imprensa. Em outubro, pelo menos 30 veículos rejeitaram a nova política de acesso ao Pentágono, alegando ameaça à liberdade de imprensa. O secretário de Defesa, Pete Hegseth, havia estabelecido em setembro que repórteres só podem acompanhar atividades presenciais do Departamento se aceitarem regras rígidas de comportamento. Antes das mudanças, jornalistas tinham maior liberdade de circulação no edifício.

Comentários
Comentário enviado com sucesso!