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Publicado em 01/12/2025 15:21
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Autoridades mexicanas apuram conduta de coproprietário do concurso

A edição mais recente do Miss Universo entrou no centro de uma grave crise institucional após denúncias de fraude, conflitos de interesse, pressão sobre jurados e suspeitas de ligação com o crime organizado.

 

O caso envolve diretamente a vencedora Fatima Bosch, do México, e o empresário Raúl Rocha Cantú, coproprietário do concurso.

 

Rocha é investigado pela Procuradoria Geral da República do México por suposta conexão com organizações criminosas ligadas ao narcotráfico, tráfico de armas e contrabando de combustível.

 

Ele mantém relações comerciais com Bernardo Bosch Hernández, pai da vencedora, o que levantou suspeitas sobre a lisura do resultado.

 

A polêmica ganhou força após a renúncia do jurado Omar Harfouche, músico e empresário franco-libanês.

 

Em declaração pública, ele afirmou ter sofrido pressão para votar em Fatima Bosch, sob a justificativa de que sua vitória beneficiaria os negócios da organização.

 

Outro nome citado nas investigações é o de Jakkaphong Jakratujapit, conhecida como Anne, responsável pela compra do Miss Universo em 2023.

 

Vitória no Miss Universo é contestada após denúncias de corrupçãofoto: Reprodução

Vitória no Miss Universo é contestada após denúncias de corrupção       foto:Reprodução

Posteriormente, ela vendeu 50% do concurso a Raúl Rocha. Atualmente, enfrenta um mandado de prisão por suspeita de fraude envolvendo a venda de ações de sua empresa de mídia, que se encontra em processo de recuperação judicial.

 

 

Diante das denúncias, várias candidatas se retiraram de suas posições no concurso.

 

Entre elas, estão Olivia Yacé, da Costa do Marfim, e Brigitta Schaback, da Estônia, que estavam entre as favoritas. Mais tarde, representantes de Portugal, França, Noruega, Curaçao e Guadalupe também anunciaram suas desistências.

 

Em comunicado, Olivia Yacé afirmou que sua decisão foi tomada em respeito a princípios como dignidade, igualdade de oportunidades e transparência.

 

No México, a vitória de Fatima também foi questionada. Usuários nas redes sociais passaram a divulgar supostas irregularidades desde a etapa nacional do concurso, inclusive insinuando que o resultado já estava definido antes da final.

 

 

Relatos de maus-tratos e negligência nos bastidores também vieram à tona. A Miss Jamaica, Gabrielle Henry, sofreu uma queda durante uma apresentação e precisou ser hospitalizada por uma semana.

 

Segundo a Miss Haiti, Melissa Sapini, após o acidente, uma representante da organização teria responsabilizado Gabrielle pelo ocorrido, o que gerou indignação entre as participantes.

 

Episódio de constragimento no Miss Universo

Outro episódio causou constrangimento quando um diretor tailandês do concurso chamou Fatima Bosch de “burra” após ela não comparecer a um evento oficial. Em protesto, várias misses deixaram a sala.

 

Melissa Sapini relatou ainda as dificuldades enfrentadas por candidatas de países em crise, como o Haiti, onde a violência de gangues impede até mesmo a realização de concursos locais.

 

 

Investigações apontam que Raúl Rocha Cantú pode ter usado o concurso como fachada para lavagem de dinheiro ligada a facções como a União Tepito e o Cartel Jalisco Nova Geração.

 

As autoridades também investigam suspeitas de infiltração em órgãos públicos para obtenção de informações privilegiadas.

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