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Maioria dos brasileiros culpa o próprio criminoso, diz pesquisa
Publicado em 24/11/2025 11:54
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Ibespe aponta que 76,3% atribuem o crime à decisão individual

Para 76,3% dos brasileiros, a responsabilidade por um crime é do próprio autor. Outros 10,4% atribuem a culpa à sociedade. Já 13,3% não souberam ou não responderam. A conclusão é de uma pesquisa do Instituto de Planejamento Estratégico (Ibespe) divulgada nesta segunda-feira (24).

 

O levantamento ouviu 1.010 pessoas entre os dias 3 e 10 de novembro de 2025, com margem de erro de 3,1 pontos percentuais e nível de confiança de 95%.

 

Pesquisa IBESPE pergunta: "DE QUEM É A CULPA DE UMA PESSOA COMETER UMCRIME?"

Pesquisa IBESPE pergunta: “DE QUEM É A CULPA DE UMA PESSOA COMETER UM

CRIME?”

Por região, o Sul registra o maior percentual dos que atribuem o crime a fatores sociais, com 18,8%, seguido pelo Norte, com 16,7%. O Nordeste apresenta o menor índice: 6,3% apontam fatores sociais, enquanto 84,9% responsabilizam a escolha individual.

 

LEIA AQUI A ÍNTEGRA DA PESQUISA (PDF)

 

Entre os homens, 11,0% culparam a sociedade. Entre as mulheres, o índice foi de 9,8%. Na faixa etária, os jovens de 16 a 24 anos concentram o maior percentual de atribuição social, com 20,5%. Entre pessoas com 60 anos ou mais, o índice cai para 6,4%.

 

No recorte por escolaridade, entrevistados com ensino superior são os que mais atribuem o crime a fatores sociais. Mesmo entre os que têm maior dependência de programas governamentais (alto IDG), 74,6% afirmam que o crime é resultado de decisão individual.

 

Na eleição de 2022, 6,6% dos eleitores de Jair Bolsonaro atribuíram o crime à sociedade, contra 15,0% dos eleitores de Lula.

 

Por perfil ideológico, atribuíram a culpa à sociedade 7,4% dos bolsonaristas, 8,5% dos antipetistas convictos, 1,2% dos antipetistas volúveis, 8,6% dos lulistas, 18,2% dos antibolsonaristas convictos, 18,1% dos antibolsonaristas volúveis e 10,6% dos eleitores que se declararam isentos.

 

O diretor da pesquisa, Marcelo Di Giuseppe, afirmou: “Não, aquela pessoa, apesar de ser pobre, ela acha que o caminho da honestidade, do trabalho não vale a pena e eu prefiro cometer um crime para acelerar o meu processo de enriquecimento.”

 

No cruzamento com hábitos de mídia, 10,0% dos que se informam pela TV atribuem o crime à sociedade, contra 11,1% entre os que se informam por redes sociais e 18,3% entre leitores de jornal impresso.

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