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Trump promete “grande notícia” nesta sexta
Por Silvio Cassiano - SiCa
Publicado em 21/11/2025 14:01
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Fala foi feita após aparição surpresa de Trump na sala de imprensa da Casa Branca

Donald Trump disse à CNN Brasil que dará uma “grande notícia” nesta sexta-feira (21). A declaração foi dada ontem (20) durante uma breve passagem do presidente americano pela sala de imprensa da Casa Branca, onde apareceu de surpresa para cumprimentar jornalistas.

 

Pouco antes, o republicano assinou uma ordem executiva que remove a tarifa adicional de 40% sobre 249 produtos brasileiros, com efeito retroativo a 13 de novembro. No entanto, ele não garantiu se a “grande notícia” de hoje tem relação com o Brasil.

 

A medida de ontem reverte o decreto de 30 de julho, que havia imposto sobretaxas ao Brasil sob a justificativa de “emergência nacional” ligada a políticas do governo Lula (PT).

 

Na época, quando anunciou as tarifas, Trump justificou a imposição das tarifas extras pois ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) era alvo de uma “caça às bruxas” no país. O americano também havia citado censura promovida pelo Judiciário brasileiro “a plataformas de mídia social dos EUA”.

 

A lista de exceções inclui café, carne bovina, petróleo, frutas, minérios e itens ligados à indústria aeronáutica — entre os principais produtos exportados pelo Brasil aos EUA. Também entram sucos, vegetais, cacau, especiarias e fertilizantes. As tarifas deixam de incidir sobre mercadorias importadas ou retiradas de armazém para consumo a partir de 13 de novembro, às 00h01 (horário da costa leste).

 

A ordem também determina o reembolso dos impostos cobrados desde essa data, segundo comunicado da Casa Branca. O governo americano afirma que houve “progresso inicial” nas negociações, citando a conversa telefônica entre Trump e Lula em outubro, e menciona “recomendações adicionais” de altos funcionários que levaram à decisão.

 

Apesar da flexibilização, o “estado de emergência” segue em vigor, e o tarifaço permanece aplicado à maior parte dos produtos originalmente listados.

 

A Casa Branca mantém aberto o caminho para novos ajustes tarifários caso conclua que o Brasil descumpriu exigências americanas.

 

Órgãos como Tesouro, Departamento de Comércio, Departamento de Segurança Interna, USTR e Conselho de Segurança Nacional seguem autorizados a monitorar o caso.

 

Em nota, o Itamaraty disse ter recebido a suspensão das tarifas com “satisfação”: “O governo brasileiro reitera sua disposição para continuar o diálogo como meio de solucionar questões entre os dois países, em linha com a tradição de 201 anos de excelentes relações diplomáticas”.

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