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CPMI do INSS aponta “alfaiate dos famosos
Publicado em 18/11/2025 17:25
Últimas Notícias

 

Coaf rastreou repasses da Amar Brasil à empresa do empresário investigado

Chamado a depor nesta terça (18), o empresário João Carlos Camargo Júnior, conhecido como “alfaiate dos famosos”, compareceu à CPMI do INSS com um habeas corpus e decidiu permanecer em silêncio na maior parte do depoimento.

 

Mesmo assim, foi apontado por parlamentares como peça-chave no esquema que desviou recursos de aposentados e pensionistas por meio de associações de fachada.

 

Segundo o relator, deputado Alfredo Gaspar (União-AL), documentos mostram que a MKT Connection Group, empresa de Camargo, recebeu mais de R$ 31 milhões da Associação Amar Brasil, investigada por atuar no esquema.

 

A Camargo Alfaiataria também teria recebido R$ 1,7 milhão da mesma entidade, sem comprovação de serviços prestados.

 

O relator afirmou que pedirá ao Supremo Tribunal Federal a prisão do empresário.

 

Gaspar classificou Camargo como “elo principal” da organização criminosa investigada pela Polícia Federal e pela Controladoria-Geral da União.

 

Segundo ele, o empresário estaria ligado a um grupo que operou descontos fraudulentos em benefícios previdenciários, envolvendo nomes como Américo Monte Júnior, Anderson Cordeiro de Vasconcelos, Felipe Macêdo Gomes, José Branco Garcia e Igor Dias Delecrode.

 

Relatório do Coaf reforçou as suspeitas ao identificar transferências superiores a R$ 31 milhões da Amar Brasil para a MKT Connection Group.

 

O empresário também já foi sócio de outras empresas relacionadas a investigados, incluindo a Kairos Representações.

 

CPMI do INSS aponta “alfaiate dos famosos”   foto: Agência Senado

CPMI do INSS aponta “alfaiate dos famosos”    foto: Agência Senado

Camargo negou irregularidades e afirmou que seus serviços foram prestados “dentro da legalidade”, com impostos pagos e renda compatível com sua atividade empresarial.

 

Ele alegou que a citação de sua alfaiataria no esquema é “injusta”.

 

CPMI aponta ainda mais fraudes

A CPMI aponta ainda que Camargo possui mais empresas do que declarou, o relator identificou 14 CNPJs ligados a ele.

 

Gaspar também destacou a atuação do contador Mauro Palumbo Concílio, que presta serviços a empresas de Camargo e dos outros investigados, e o apontou como peça relevante na montagem do núcleo empresarial do esquema.

 

A comissão sustenta que o grupo movimentou mais de R$ 700 milhões em fraudes contra aposentados e pensionistas.

 

Parte desses valores teria sido lavada por meio da empresa Rob Comércio, ligada a Juliana Campos da Silva, beneficiária de programas sociais.

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