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Sob comando de Trump, EUA bombardeiam “narcoterroristas” em operação no Pacífico
Publicado em 10/11/2025 13:39
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Ação militar faz parte da nova estratégia americana de combate ao crime transnacional

O governo dos Estados Unidos confirmou, nesta segunda (10), a realização de novos bombardeios contra embarcações suspeitas de envolvimento com o narcotráfico no Oceano Pacífico, em uma área próxima à América Latina.

 

Segundo o secretário de Guerra, Pete Hegseth, os ataques foram ordenados diretamente pelo presidente Donald Trump e resultaram na morte de seis pessoas.

 

“Sob a liderança do presidente Trump, estamos protegendo nosso território e eliminando terroristas de cartéis que buscam causar dano ao nosso país e ao nosso povo”, declarou Hegseth em publicação na rede X.

 

De acordo com o Pentágono, as duas embarcações atacadas transportavam drogas por uma rota de tráfico conhecida na região. Cada barco tinha três tripulantes, classificados pelo governo americano como “narcoterroristas”, um termo que o governo Trump tem usado com frequência para se referir a integrantes de cartéis latino-americanos envolvidos no comércio internacional de cocaína e fentanil.

 

 

Desde que reassumiu o poder, Trump tem adotado uma política externa mais agressiva contra o narcotráfico na América Latina, com foco especial na Venezuela.

 

Washington acusa o regime de Nicolás Maduro de chefiar o Cartel de Los Soles, organização que o Departamento de Justiça dos EUA considera responsável por coordenar parte do tráfico de cocaína para o território americano.

 

O governo venezuelano nega as acusações e afirma que os ataques fazem parte de uma campanha de “intimidação e ingerência militar”. Caracas classificou as ações como “ataques ilegais” e acusa os EUA de violar a soberania regional.

 

No fim de outubro, o alto comissário da ONU para os Direitos Humanos, Volker Türk, pediu que Washington suspendesse os bombardeios, classificando-os como possíveis “execuções extrajudiciais”.

 

 

O governo Trump, por sua vez, respondeu que os ataques são “operações legítimas de autodefesa contra redes de narcoterrorismo internacional”.

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