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Caiado acusa Moraes de dar ‘voto político’ ao suspender leis do Fundeinfra
Por Silvio Cassiano - SiCa
Publicado em 11/10/2025 09:17
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O governador Ronaldo Caiado (União Brasil) disse, nesta sexta-feira (10), que a liminar concedida pelo ministro Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes que suspendeu as leis que regem a parceria do governo de Goiás com o Instituto para o Fortalecimento da Agropecuária de Goiás (Ifag) foi política. “O voto do ministro Alexandre de Moraes foi político”, afirmou em nota.

 

 

O Ifag foi selecionado sem processo de licitação e a parceria ocorre para a execução de obras em rodovias do Estado, por meio de recursos do Fundo Estadual de Infraestrutura (Fundeinfra) – ou seja, pela taxa do agro. A ação foi proposta pelo diretório nacional do PT. Presidente nacional da legenda, Edinho Silva afirma que o governo goiano “afronta o princípio da licitação e contratação pública, sob falso pretexto de desburocratização”.

 

Caiado já havia criticado o partido na quinta-feira (9), quando a ação foi proposta. Após a decisão, ele informou: “Sobre a liminar concedida pelo ministro do Supremo Alexandre de Moraes, em ação proposta pelo Diretório Nacional do PT contra andamento de obras da nossa gestão, quero afirmar que cumprirei a decisão.”

 

A parceria segue suspensa até a decisão do mérito.

 

 

Confira a nota de Caiado na íntegra:

 

“Sobre a liminar concedida pelo ministro do Supremo Alexandre de Moraes, em ação proposta pelo Diretório Nacional do PT contra andamento de obras da nossa gestão, quero afirmar que cumprirei a decisão.

 

Mas gostaria também de dizer que, durante a posse do ministro Edson Fachin na presidência do STF, no dia 29 de setembro, me encheu de esperança uma frase do novo presidente em seu discurso:

 

 

‘Ao direito, o que é do direito. À política, o que é da política’.

 

O voto do ministro Alexandre de Moraes foi político.“

 

A Procuradoria-Geral do Estado (PGE) também se manifestou:

 

 

“A medida cautelar deferida pelo ministro Alexandre de Moraes na ADI 7885, ajuizada pelo Partido dos Trabalhadores (PT), não encerra o debate constitucional acerca do Programa de Parcerias do Fundeinfra.

 

No Estado de Direito, decisão judicial se cumpre. Porém, no Estado Democrático de Direito, decisão judicial se discute. É exatamente isso que fará o Estado de Goiás, por meio da Procuradoria-Geral do Estado (PGE-GO).

 

Trata-se de tema de elevada complexidade técnica e jurídica. A PGE-GO, em trabalho de convencimento e diálogo institucional junto ao Supremo Tribunal Federal, demonstrará a juridicidade das leis estaduais que disciplinam a matéria, com o objetivo de reverter o entendimento liminar.”

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