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Sobe para três o número de mortes por intoxicação com metanol em São Paulo
Por Silvio Cassiano - SiCa
Publicado em 30/09/2025 13:15
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A Associação Brasileira de Combate à Falsificação (ABCF) levantou neste domingo (28) a suspeita de que o PCC (Primeiro Comando da Capital) possa estar ligado aos recentes casos de intoxicação por metanol em São Paulo. Segundo a entidade, o produto químico usado pela facção para adulterar combustíveis pode ter sido revendido a destilarias clandestinas, após operações que fecharam distribuidoras ligadas ao esquema.

 

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De acordo com o Centro de Vigilância Sanitária (CVS), já são seis casos confirmados de intoxicação, incluindo duas mortes, além de outros dez em investigação na capital. O metanol é um produto altamente tóxico e impróprio para consumo humano. Mesmo em pequenas quantidades, pode causar náusea, cegueira e até a morte.

 

A ABCF afirma que, com tanques cheios e empresas impedidas de operar, criminosos podem ter lucrado revendendo o metanol a falsificadores de bebidas. O cenário preocupa, já que bares e casas noturnas foram os locais onde vítimas relataram ter consumido as bebidas adulteradas.

 

Apesar da suspeita, o promotor Yuri Fisberg, do Ministério Público de São Paulo, alerta que ainda é cedo para confirmar a ligação direta entre os casos de envenenamento e o metanol importado ilegalmente para adulterar combustíveis. Para ele, cada intoxicação precisa ser investigada, com rastreamento da bebida até a origem da substância.

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