
O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), negou a inclusão do bispo Robson Lemos Rodovalho no grupo de oração autorizado a visitar o ex-presidente Jair Bolsonaro em sua prisão domiciliar. A decisão manteve o direito à assistência religiosa, porém limitou as visitas aos 17 integrantes originalmente indicados — entre eles, a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro — que estiveram na residência do ex-mandatário na quarta (24/9).
Fundador da Comunidade Evangélica Sara Nossa Terra e ex-deputado federal (2007–2010), Rodovalho havia sido acrescentado pela defesa de Bolsonaro no pedido mais recente. Ao indeferir a inclusão, Moraes afirmou que o “Grupo de Orações” não pode ser utilizado com desvio de finalidade, para “acrescentar diversas e distintas pessoas como integrantes somente para a realização de visitas não especificamente requeridas”.
No despacho, o ministro registrou que “todos os presos, provisórios ou definitivos, têm direito à assistência religiosa”, e, com base no artigo 21 do Regimento Interno do STF, deferiu a visita apenas aos nomes já solicitados nos primeiros requerimentos, excluindo o líder religioso da lista apresentada.
