
Ao pautar o requerimento de urgência para o Projeto de Lei 2162/2023, que propõe anistia aos envolvidos nos atos golpistas de 8 de janeiro, o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), defendeu o debate com tom conciliador. “O Brasil precisa de pacificação. Não se trata de apagar o passado, mas de reconciliar o presente e construir o futuro com diálogo e respeito”, afirmou.
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Motta ressaltou que a Câmara tem visões divergentes sobre o tema e que cabe ao Plenário, soberano, decidir. Segundo ele, um relator será designado para construir um texto substitutivo com apoio da maioria.
“Um presidente da Câmara não pode ser dono de teses. Sempre que alguém se declarou dono da verdade, o país perdeu.”
O projeto, de autoria do deputado Marcelo Crivella (Republicanos-RJ), deve ser votado em breve no plenário, sem passar por comissões.
