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Delegado que investigou fac@da em Bolsonaro é preso por corrupção
Por Silvio Cassiano - SiCa
Publicado em 18/09/2025 13:10
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A Polícia Federal prendeu nesta quarta-feira, 17, o delegado Rodrigo de Melo Teixeira, conhecido por ter sido o responsável pelas investigações da facada sofrida por Jair Bolsonaro durante a campanha presidencial de 2018. Teixeira também chefiou as primeiras diligências sobre o rompimento da barragem da Vale em Brumadinho, em 2019. Atualmente, ocupava um cargo de direção no Serviço Geológico do Brasil (SGB), vinculado ao governo Lula.

 

A prisão de Teixeira ocorreu durante uma operação que apura o funcionamento de um esquema de corrupção e crimes ambientais envolvendo o setor de mineração. Segundo a Polícia Federal, o grupo teria movimentado ao menos R$ 1,5 bilhão por meio de autorizações ambientais fraudulentas, exploração ilegal de minério e lavagem de dinheiro.

 

 

No atual governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o delegado foi nomeado para cargos de confiança. Em 2023, foi escolhido como diretor de Administração e Finanças do SGB e indicado para o Comitê de Segurança, Meio Ambiente e Saúde da Petrobras pelo ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira.

 

Segundo os investigadores, Rodrigo de Melo Teixeira é suspeito de usar suas funções públicas para favorecer empresários do setor de mineração e tentar influenciar investigações em andamento. Ele também seria gestor oculto de uma empresa com interesses no ramo.

 

A operação da PF, realizada em parceria com a Controladoria-Geral da União (CGU), cumpriu 14 mandados de prisão preventiva e ordens de busca e apreensão em 79 endereços. Além de Teixeira, também foi preso o diretor da Agência Nacional de Mineração (ANM), Caio Mário Trivellato Seabra Filho.

 

 

Teixeira ingressou na Polícia Federal há mais de duas décadas e ganhou destaque em 2018, quando assumiu a investigação do ataque contra o então candidato Jair Bolsonaro, em Juiz de Fora (MG). A apuração foi conduzida sob forte pressão política e resultou na conclusão de que o agressor, Adélio Bispo, agiu sozinho.Emendas associativas no INSS

 

A defesa do delegado ainda não se manifestou. A investigação segue sob sigilo.

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