
O deputado federal Nikolas Ferreira foi até o X (Twitter) pedir a cassação do visto de Felipe Neto nos Estados Unidos e acabou gerando uma polêmica nas redes sociais. O caso ganhou ainda mais repercussão quando o humorista Whindersson Nunes rebateu, chamando a postura do parlamentar de “patética”. Durante a discussão, Nikolas ainda usou uma frase que foi interpretada como uma indireta ao filho de Whindersson, João Miguel, que morreu em 2021, dois dias após nascer prematuro.
O deputado, que já vinha incentivando seus seguidores a denunciar brasileiros críticos ao governo Donald Trump, voltou os holofotes para Felipe Neto, atualmente em férias no país. Segundo ele, o influenciador teria apagado antigas publicações contra os EUA. A iniciativa, no entanto, foi vista como perseguição política e motivou fortes reações.
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“Imagina a missão do deputado que tu votou ser fazer o Felipe Neto não entrar nos Estados Unidos”, ironizou Whindersson. A troca de farpas escalou após Nikolas trazer à tona o relacionamento do humorista com Luísa Sonza e Vitão, levando Whindersson a retrucar com sarcasmo.
A discussão ficou ainda mais tensa quando Nikolas publicou: “Só não posto uma atual com a minha família pra você não piorar sua saúde mental”. A frase foi interpretada por seguidores como uma indireta ao filho de Whindersson que morreu em 2021. O humorista reagiu acusando o parlamentar de usar a tragédia pessoal como ataque: “Setembro Amarelo e o deputado faz piada com a morte do meu filho”.
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Ferreira negou a acusação e disse que falava apenas sobre relacionamentos. Mesmo assim, a briga continuou repercutindo. “Você trabalha pro povo, não só pra quem votou em você. Te faz de doido, mas sabe o que disse”, respondeu Whindersson.
Enquanto isso, o deputado segue incentivando campanhas para revogação de vistos e demissão de brasileiros que criticam Trump ou se manifestaram sobre a morte do ativista americano de extrema direita Charlie Kirk.
Para analistas, a postura faz parte de uma estratégia de Nikolas para tentar se manter em evidência após a condenação de Jair Bolsonaro e aliados no STF.
