
O senador da República, Vanderlan Cardoso afirmou à coluna que o PSD está preparado para lançar candidatura própria à Presidência da República em 2026 e não pretende reivindicar de volta os cargos que o partido ocupa atualmente no governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. “Essas indicações foram fruto da contribuição direta de pessoas que ajudaram na eleição do atual presidente”, disse.
A declaração foi dada em resposta a questionamento feito pela coluna sobre os desdobramentos do encontro nacional da sigla realizado na última sexta-feira (12) em Florianópolis, quando a cúpula do partido, liderada por Gilberto Kassab, cravou a decisão de ter candidatura própria no próximo pleito presidencial.
De acordo com Vanderlan, que preside a legenda em Goiás, o partido conta hoje com “dois grandes nomes, preparados para disputar a Presidência da República, ambos reconhecidos pela competência e pela postura equilibrada, sem extremismos”: o governador do Paraná, Ratinho Júnior, e o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite. “Naturalmente, Ratinho Júnior aparece em vantagem, por estar há mais tempo no partido e por ter colocado seu nome à disposição primeiro”, avaliou.
Vanderlan liderou a comitiva goiana no evento, que também contou com as presenças de Ismael Alexandrino, Cairo Salim, Samuel Almeida, Walter Vozgrau, Nayara Barcelos, Kim Abrão e Sucena Hummel. No encontro, Kassab deixou claro que o PSD não apoiará a tentativa de reeleição de Lula e defendeu que o partido assuma o protagonismo da disputa nacional.
Questionado sobre a permanência de filiados do PSD no primeiro escalão do governo, como Carlos Fávaro (Ministério da Agricultura e Pecuária), André de Paula (Ministério da Pesca e Aquicultura) e Alexandre Silveira (Ministério de Minas e Energia), Vanderlan respondeu que o partido não pretende interferir.
“Essas indicações foram fruto da contribuição direta de pessoas que ajudaram na eleição do atual presidente. A decisão sobre a permanência ou não desses quadros cabe exclusivamente ao próprio presidente da República”, disse.
O senador ressaltou ainda que os ministros do PSD que integram o governo “são profissionais extremamente competentes, que vêm desempenhando um trabalho de altíssima qualidade” e que receberam autonomia para atuar no Executivo federal.
