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Governo Trump promete revogar visto de médico brasileiro que celebrou morte de Charlie Kirk
Por Silvio Cassiano - SiCa
Publicado em 15/09/2025 14:04
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O governo de Donald Trump anunciou neste sábado (13) que pretende revogar o visto do médico brasileiro Ricardo Barbosa após o neurocirurgião parabenizar o assassino do influenciador e ativista de direita Charlie Kirk nas redes sociais.

 

 

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Em comentário no Instagram, Barbosa escreveu: “Um salve a este companheiro de mira impecável. Coluna cervical”. A publicação foi compartilhada por perfis da direita brasileira, que pediram investigação do Conselho Regional de Medicina de Pernambuco (Cremepe) e alertaram autoridades americanas, incluindo o vice-secretário de Estado Christopher Landau, responsável por medidas contra estrangeiros que comemoraram a morte de Kirk.

 

Landau afirmou que ordenou a revogação do visto de Barbosa, “se ele tiver um”, e o colocou numa lista de pessoas inelegíveis para viajar aos Estados Unidos. O vice-secretário criticou o ato do médico: “Ele é um neurocirurgião do Brasil que não apenas parabeniza o assassino de Charlie Kirk, mas especifica: ‘espinha cervical’. De todo o conteúdo depravado que vi online, esse é o mais assustador”.

 

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O Cremepe disse ter recebido uma denúncia sobre a conduta do médico e seguirá os procedimentos legais para apuração do caso. A Sociedade Brasileira de Neurocirurgia (SBN) também repudiou a atitude, reafirmando que não compactua com atos que se afastem dos princípios da medicina, como o cuidado, a preservação da vida e o respeito à dignidade humana.

 

 

Além disso, aliados de Trump intensificaram uma campanha online para identificar estrangeiros que comemoraram a morte de Kirk. Pelo menos 13 pessoas nos EUA, incluindo professores e jornalistas, perderam o emprego após terem suas reações denunciadas por influenciadores de direita.

 

A situação faz parte de uma estratégia que inclui o site “Expose Charlie’s Murderers”, que lista pessoas supostamente favoráveis à violência política online. O objetivo é que aqueles que celebraram ou relativizaram a morte do influenciador sofram consequências profissionais.

 

*Com informações da Folha de São Paulo

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