
Agosto encerrou com 892 focos de incêndio em vegetação e florestas, segundo o boletim do Centro de Informações Meteorológicas e Hidrológicas de Goiás (Cimehgo). O número é menor que o registrado em agosto de 2024, quando foram 1.120 focos, uma redução de cerca de 20%. Apesar dessa queda, algumas regiões do estado registraram aumento nas queimadas, mostrando que o problema ainda é sério e exige monitoramento constante, já que o período de estiagem ainda não acabou.
Os dados da Cimehgo apontam que as ações de prevenção funcionam melhor em regiões mais povoadas, enquanto áreas distantes e com vegetação mais densa continuam sofrendo. O aumento no Norte e Leste é um alerta para autoridades e órgãos de fiscalização, principalmente pelo risco para animais, plantas e comunidades locais.
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Focos na região Norte aumentaram 411%
Na última semana do mês, entre os dias 25 a 31 de agosto, o total de focos caiu 26% em relação ao mesmo período do ano passado. Mesmo assim, os números variam consideravelmente a depender da região.
No período, o Norte goiano teve um aumento de 411% na quantidade de focos, enquanto a região Leste registrou 93% a mais. Já o Sudoeste (-97%), o Centro (-96%), o Sul (-90%) e o Oeste (-80%) puxaram queda de focos no registro geral.
gráfico por região
Gráfico dos focos de incêndio por região (Imagem: Mais Goiás, Fonte: Cihmego)
Os 15 municípios mais afetados em agosto de 2025 foram:
Monte Alegre de Goiás – 98 focos
Padre Bernardo – 34 focos
Niquelândia – 32 focos
Vila Propício – 31 focos
Campos Belos – 29 focos
Mimoso de Goiás – 27 focos
Formosa – 25 focos
Nova Roma – 25 focos
Água Fria de Goiás – 22 focos
Itumbiara – 22 focos
Jataí – 21 focos
Cristalina – 20 focos
Edéia – 19 focos
Goiânia – 19 focos
Cavalcante – 18 focos
O Cimehgo reforça a importância de denúncias e medidas preventivas, como monitoramento por satélite e brigadas de combate, para evitar que os incêndios aumentem nos próximos meses.
