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Venezuela acusa EUA de preparar invasão militar; Washington fala em combate ao narcotráfico
Por Silvio Cassiano - SiCa
Publicado em 02/09/2025 14:29
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O ministro das Relações Exteriores da Venezuela, Yván Gil Pinto, afirmou nesta segunda-feira, 1º, que os Estados Unidos têm 4,2 mil soldados “treinados, prontos e preparados para invadir” o território venezuelano. A declaração foi feita em reunião virtual de emergência da Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac), convocada pela Colômbia.

 

Segundo Gil, Washington concentrou oito navios militares com mais de 1,2 mil mísseis perto da costa venezuelana, além de deslocar um submarino nuclear para o sul do Mar do Caribe.

 

 

A Casa Branca afirma que a operação busca combater o tráfico de drogas, impedindo que carregamentos cheguem aos EUA. O chanceler venezuelano, no entanto, classificou a justificativa como “desculpa falsa” e acusou os norte-americanos de tentarem desestabilizar a região. “Qualquer conflito armado contra a Venezuela, usando um falso pretexto como o tráfico de drogas, significaria uma desestabilização completa de toda a região”, declarou.

 

No mês passado, a porta-voz da Casa Branca, Karoline Leavitt, disse que os EUA estão prontos para usar “todo o poder americano” contra traficantes ligados ao regime de Nicolás Maduro.

 

No dia 7, o governo Trump anunciou o dobro da recompensa por informações que levem à captura de Maduro, elevando o valor para US$ 50 milhões. A procuradora-geral Pam Bondi afirmou que o ditador venezuelano mantém laços com as gangues Tren de Aragua e Cartel de Los Soles, além do Cartel de Sinaloa, no México. Segundo Washington, Maduro seria “um dos maiores traficantes de drogas do mundo”.

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