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Mais de 900 requerimentos: CPMI do INSS realiza primeira reunião e define plano de trabalho
Por Silvio Cassiano - SiCa
Publicado em 26/08/2025 14:02
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Com mais de 900 requerimentos já protocolados, a CPMI do INSS realiza sua primeira reunião nesta terça-feira (26/8), em Brasília, e dá início à definição do plano de trabalho que vai guiar as investigações sobre fraudes bilionárias no Instituto Nacional do Seguro Social. O encontro teve início às 9h, no Senado Federal, e deve votar, já de início, 35 pedidos de convocação imediatos, além de escolher o vice-presidente da comissão. A presidência é do senador Carlos Viana (Podemos-MG), e a relatoria está a cargo do deputado Alfredo Gaspar (União-AL).

 

 

O relator já sinalizou que pretende ouvir ex-ministros da Previdência Social de diferentes governos. Estão na lista Eduardo Gabas (Dilma Rousseff), José Carlos Oliveira (Jair Bolsonaro) e Carlos Lupi (Lula). Este último é considerado o principal alvo da oposição, que protocolou pelo menos 11 requerimentos para convocá-lo e até pedidos de quebra de sigilo bancário. Deputados e senadores aliados ao governo, por outro lado, querem evitar a politização da comissão e focar no rastreamento das fraudes.

 

Wilder é o único senador de Goiás a assinar CPMI do INSS; 10 deputados federais do estado apoiam

Além dos ex-ministros, também devem ser convocados dez ex-presidentes do INSS que estiveram à frente da autarquia entre 2012 e 2023. Nomes como Lindolfo Neto de Oliveira Sales, Leonardo Gadelha, Renato Vieira, Leonardo Rolim e Alessandro Stefanutto estão na lista. A expectativa é que eles expliquem falhas de gestão que podem ter permitido o avanço de irregularidades dentro do sistema previdenciário.

 

O escândalo que motivou a criação da CPMI do INSS veio à tona em abril deste ano, quando investigações da Polícia Federal revelaram um esquema de descontos indevidos em aposentadorias e pensões, principalmente relacionados a empréstimos consignados e serviços não autorizados. Segundo estimativas oficiais, o prejuízo pode chegar a R$ 6,3 bilhões entre 2019 e 2024, afetando diretamente a renda de milhares de beneficiários.

 

 

Para tentar reparar parte do dano, o governo federal editou, em julho, a Medida Provisória 1.306/2025, que abriu crédito extraordinário de R$ 3,3 bilhões para ressarcir aposentados e pensionistas prejudicados. Mesmo assim, 

 

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