
Goiás avançou no ranking nacional que mede a eficiência dos estados na devolução de impostos à população. O estado ocupa agora a 9ª colocação entre as 27 unidades da federação, de acordo com o Irbes (Índice de Retorno de Bem-Estar à Sociedade), levantamento feito pelo Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação (IBPT).
O estudo leva em conta dois fatores: a carga tributária dos estados em relação ao PIB (Produto Interno Bruto) e o IDH (Índice de Desenvolvimento Humano), ou seja, quanto um governo consegue transformar o dinheiro arrecadado com impostos em qualidade de vida, como saúde, educação e bem-estar.
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Nesta terceira edição do índice, que usa dados de 2022, o Distrito Federal aparece em 1º lugar. Mesmo com uma das menores cargas tributárias do país (3,68%), o DF atingiu o maior Irbes: 182,33 pontos. Em contraste, o Maranhão aparece na lanterna, na 27ª posição, com Irbes de 162,08 — mesmo arrecadando quase três vezes mais que o DF proporcionalmente.
No caso de Goiás, o estado subiu cinco posições em relação à edição anterior e agora figura na nona posição, com 167,95 pontos.
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Outros destaques foram o Amazonas, que saiu da última posição e agora está em 22º lugar, e o Rio Grande do Norte, que subiu do 19º para o 12º lugar. Já o Pará despencou do 16º para o 26º lugar, ficando entre os piores desempenhos.
O Irbes dá peso maior ao IDH (85%) do que à carga tributária (15%) e considera apenas os tributos arrecadados pelos estados, sem incluir repasses federais. Os dados foram obtidos junto ao IBGE, Confaz (Conselho Nacional de Política Fazendária) e PNUD (Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento).
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Ranking dos estados que mais devolvem impostos à população:
Posição atual Estado Irbes Carga/PIB IDH Posição anterior
1º Distrito Federal 182,33 3,68% 0,842 1º
2º São Paulo 176,29 7,68% 0,825 2º
3º Rio de Janeiro 176,07 4,92% 0,785 4º
4º Santa Catarina 172,44 8,74% 0,794 3º
5º Rio Grande do Sul 172,11 8,43% 0,786 7º
6º Paraná 171,12 — — 5º
7º Minas Gerais 169,07 — — 6º
8º Espírito Santo 168,58 — — 9º
9º Goiás 167,95 — — 14º
10º Mato Grosso 167,56 — — 13º
11º Amapá 167,26 — — 11º
12º Rio Grande do Norte 166,74 — — 19º
13º Tocantins 166,19 — — 10º
14º Mato Grosso do Sul 166,17 — — 15º
15º Acre 166 — — 8º
16º Ceará 165,74 — — 12º
17º Sergipe 165,61 — — 17º
18º Rondônia 165,3 — — 26º
19º Roraima 164,74 — — 18º
20º Piauí 164,18 — — 22º
21º Pernambuco 164,03 — — 20º
22º Amazonas 163,58 — — 27º
23º Paraíba 163,57 9,87% 0,705 21º
24º Bahia 163,51 10% 0,706 23º
25º Alagoas 163,12 8,64% 0,683 25º
26º Pará 163,02 10,36% 0,705 16º
27º Maranhão 162,08 9,03% 0,676 24º
